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Pesquisa eleitoral

Candidatos de direita lideram disputa pelo Senado no Paraná, aponta Neokemp

Deltan Dallagnol, Cristina Graeml e Ratinho Junior disputam as duas cadeiras do Senado Federal pelo Paraná.
Deltan Dallagnol, Cristina Graeml e Ratinho Junior disputam as duas cadeiras do Senado Federal pelo Paraná. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) aparece como favorito ao Senado Federal, seguido pela jornalista Cristina Graeml (União). O cenário muda, porém, quando o governador Ratinho Junior (PSD) surge na lista estimulada: neste cenário, ele atinge 40,2% das intenções de voto, o que coaduna com a aprovação de 74,6% do governo estadual.

Os dados são da pesquisa Neokemp divulgada nesta sexta-feira (26). Em 2026, os candidatos disputarão duas cadeiras do Senado pelos 26 estados e pelo Distrito Federal. A disputa pela Casa é considerada fundamental pela direita, por ser esta a casa iniciadora de processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e contra o procurador-geral da República (PGR), além de ser a Casa que aprova a indicação para cargos superiores no Judiciário e Ministério Público.

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Pesquisa de intenção de voto para o Senado pelo estado do Paraná

Os pesquisadores perguntaram: "Se a eleição para Senado no Paraná fosse hoje e os candidatos fossem esses, em quem você votaria?"

Cenário 1

  • Deltan Dallagnol (Novo): 25,4%;
  • Cristina Graeml (União): 19,5%;
  • Zeca Dirceu (PT): 12,2%;
  • Filipe Barros (PL): 12%;
  • Não sabem: 23,2%;
  • Brancos ou nulos: 7,6%;

Cenário 2

  • Ratinho Júnior (PSD): 40,2%;
  • Cristina Graeml (União): 14,4%;
  • Filipe Barros (PL): 11%;
  • Zeca Dirceu (PT): 10,5%;
  • Não sabem: 14,8%;
  • Brancos ou nulos: 9,1%;

Segundo voto

A pesquisa continua: "Considerando que são dois votos para Senado, para quem você daria o segundo voto?"

  • Deltan Dallagnol (Novo): 28,6%;
  • Cristina Graeml (União): 16%;
  • Filipe Barros (PL): 14,5%;
  • Zeca Dirceu (PT): 12,8%;
  • Não sabem: 19,1%;
  • Brancos ou nulos: 8,9%;

Somatória de primeiro e segundo voto para o Senado Federal

A pesquisa ainda calculou a somatória entre primeiro e segundo votos, para obter um retrato das intenções de voto no que seria o resultado em uma eleição majoritária:

  • Deltan Dallagnol (Novo): 54%;
  • Cristina Graeml (União): 35,6%;
  • Filipe Barros (PL): 26,5%;
  • Zeca Dirceu (PT): 25%;
  • Não sabem: 42,3%;
  • Brancos ou nulos: 16,5%;

Rejeição de voto para o Senado

O levantamento ainda questionou: "Em quem você não votaria de jeito nenhum para
senador entre as opções?"

  • Zeca Dirceu (PT): 39,9%;
  • Deltan Dallagnol (Novo): 16,3%;
  • Cristina Graeml (União): 12,5%;
  • Filipe Barros (PL): 8%;
  • Rejeita todos: 14,3%;
  • Não rejeita ninguém: 9,1%;

Aprovação do governo de Ratinho Júnior

Levando em conta a inclusão de Ratinho Júnior em uma lista estimulada, os pesquisadores questionaram: "Você aprova ou reprova a forma de administrar do governador Ratinho Júnior?"

  • Aprova: 74,6%;
  • Reprova: 19,6%;
  • Não sabe: 5,7%;

Metodologia

A Neokemp ouviu 1.200 pessoas a partir de 16 anos em 97 cidades do Paraná entre os dias 22 e 23 de dezembro de 2025. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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