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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR), cumpriu nesta quarta-feira (1º) 26 mandados de busca e apreensão em 14 cidades do Paraná e de Santa Catarina. A ação faz parte das investigações de crimes de corrupção passiva, estelionato, prevaricação e associação criminosa.
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A operação deflagrada nesta quarta-feira é um desdobramento da Operação Aboiz, desencadeada em 30 de abril de 2019 para investigar possíveis delitos cometidos com a participação de policiais civis. Segundo o Gaeco, os suspeitos são um delegado, quatro escrivães e cinco investigadores da Polícia Civil.
Os agentes cumpriram os mandados de busca e apreensão em seis delegacias de polícia, um escritório de advocacia, uma empresa e vários imóveis residenciais em Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Toledo, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Altônia, Guarapuava, Matinhos, Pontal do Paraná, Pinhais e Umuarama, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Um empresário integrante do grupo, investiga o Gaeco, estaria mantendo uma empresa especializada em recuperação de automóveis furtados. Porém, apontam as investigações, os carros eram encontrados após agentes da Polícia Civil passarem os dados dos veículos para o líder da organização.
A Justiça em Guaíra, além de expedir as ordens judiciais, determinou a suspensão das atividades econômicas da empresa investigada e a suspensão de quatro policiais de suas funções. Também houve a determinação de bloqueio de bens de dez investigados, em valores que variam entre R$ 22,7 mil a R$ 1,8 milhão.




