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Em operação, Puma II da Klabin tem capacidade produtiva total de 910 mil toneladas de papéis por ano
Em operação, Puma II da Klabin tem capacidade produtiva total de 910 mil toneladas de papéis por ano| Foto: Divulgação/Klabin

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, deu um passo importante na última quinta-feira (21) para o avanço do projeto Puma II, em Ortigueira (PR). Com aporte de R$12,9 bilhões para a instalação de duas novas máquinas de papel, a MP27 e a MP28, o investimento é considerado o maior do setor privado na história do Paraná.

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As máquinas estão em operação com capacidade produtiva total de 910 mil toneladas de papéis por ano. Alinhado aos princípios da indústria 4.0, o Puma II fortalece a integração da cadeia produtiva da Klabin e foi idealizado para se tornar referência mundial em sustentabilidade, tecnologia e inovação.

“O Puma II representa um avanço significativo para a indústria de papel e celulose, que busca processos cada vez mais sustentáveis, circulares e eficientes. Estamos orgulhosos por inaugurar oficialmente este complexo após a fase de expansão. O projeto é fruto da crença de buscarmos fazer deste um mundo melhor, baseado no potencial do mercado de embalagens renováveis e no trabalho dos nossos colaboradores, clientes e fornecedores, e que tem sido transformador para toda a região, com a geração de renda, postos de trabalho e evolução social”, comenta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, oferecendo ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão.

“Temos automação, controle e o máximo de rendimento de toda a madeira. No estado sólido, ela entra para gerar as fibras; no estado líquido, parte dela é usada para gerar energia, e agora, no estado gasoso sendo utilizada nos fornos. O objetivo é reduzir os impactos que temos em gases do efeito estufa, monitorados desde 2003 que foram reduzidos em 68% nos últimos 20 anos. No mesmo período, a redução no uso da água foi de 45%, com reprocesso e reutilização do recurso natural, além da produção autossuficiente de energia”, destaca Razzolini.

Enquanto o mercado mundial de caixa é gigante, sendo que a produção apenas no Brasil atinge a marca anual de 4 milhões de toneladas, o mercado de papel-cartão ainda pode ser explorado pela Klabin, que promete entrar na briga pela fatia do write color. A MP28 deve produzir um produto de totalmente branco, que hoje é importado no Brasil, para atender cerca de 70% do mercado interno [cerca de 650 mil toneladas] e entrar fortemente no mercado internacional, com altos padrões de exigências e sofisticação, principalmente nos Estados Unidos e Europa.

Regionalmente, as duas fases das obras do Puma II geraram mais de 33 mil empregos, diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nas comunidades de Ortigueira e Telêmaco Borba.

“Concebido há mais de dez anos, com a construção da Unidade Puma, entre 2013 e 2016, o Projeto Puma II marca uma nova década de crescimento da Klabin. Aumentamos expressivamente a nossa capacidade de produção, ingressamos em novos mercados e empregamos tecnologia de ponta para elevar a qualidade de nossos produtos e alavancar o desenvolvimento sustentável da companhia”, ressalta.

*O repórter viajou a convite da Klabin.

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