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Nesta quinta em Curitiba

Moro confirma que prestará depoimento presencialmente em ação que pode cassar mandato de senador

Senado
Senador foi eleito pelo União Brasil após deixar o Podemos, onde era cotado como pré-candidato à Presidência (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) confirmou na manhã desta quinta-feira (7) que prestará o depoimento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), agendado a partir das 13h, em Curitiba (PR). A informação foi confirmada pela Gazeta do Povo, por meio da assessoria de imprensa do ex-juiz da Lava Jato.

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Moro é alvo de uma ação unificada que tem como autores o Partido Liberal (PL) e a Federação PT-PV-PCdoB, que denunciaram o senador eleito por abuso de poder econômico na campanha eleitoral do ano passado. O ex-juiz recebeu 1,9 milhão de votos dos eleitores paranaenses.

Na última semana, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que assumiu a relatoria recentemente, ouviu duas testemunhas de 11 pessoas arroladas na petição inicial pelos partidos autores da ação e pela defesa do senador.

Em seguida, o PL pediu a dispensa do depoimento de Sergio Moro sob a justificativa que os documentos com gastos e contratos para prestações de serviços apresentados pelo União Brasil e pelo Podemos seriam suficientes para corroborar a denúncia de abuso de poder econômico. Moro foi filiado ao Podemos até março de 2022, quando deixou a sigla onde era apresentado como pré-candidato à Presidência para se filiar ao União Brasil.

No entanto, o desembargador indeferiu o pedido e manteve os depoimentos de Moro e dos suplentes do senador nesta quinta-feira (7), sem sanções previstas em caso de ausência. Os investigados também tinha a opção de serem ouvidos por videoconferência mas Sergio Moro já confirmou a presença na Sala de Sessões do TRE-PR, local da oitiva.

A previsão é que após os depoimentos dos investigados, o relator do processo abra o prazo para as manifestações finais e defina a data do julgamento do caso, provavelmente em janeiro após o recesso do judiciário.

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