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Paraná confirma mais uma morte pela variante delta, além da circulação de sublinhagens
| Foto: Jose Fernando Ogura/AEN

O Paraná registrou mais uma morte pela variante delta do coronavírus. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A pasta também confirmou 17 casos e um óbito por sublinhagens da delta, sendo 14 casos e uma morte da sublinhagem AY.4 e três casos da AY.12. Os números foram repassados à Sesa pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo sequenciamento genômico de amostras do Paraná.

O caso da variante delta foi registrado em Ouro Verde do Oeste. Trata-se de uma mulher de 53 anos, que começou a ter os sintomas no dia 14 de julho, precisou de internamento e faleceu. Ela possuía comorbidades e havia tomado uma dose da vacina contra a Covid-19.

Já os casos da sublinhagem AY.4 foram registrados em Piên (4), Curitiba (3), Colombo (1), Goioerê (1), Fazenda Rio Grande (1), Araucária (1) e Paranaguá (3). Os casos de Paranaguá são de tripulantes de um navio que atracou no porto da cidade e ficou em quarentena. Os tripulantes residem no exterior. O óbito provocado por contaminação desta linhagem (AY.4) foi registrado em Araucária: um homem de 58 anos, que foi internado e faleceu no dia 5 deste mês. Já com relação à sublinhagem AY.12, os casos são de Paranaguá (3) e também se referem a tripulantes do navio.

Até agora, 789 amostras do Paraná já foram sequenciadas pela Fiocruz e 529 aguardam resultado. A maioria das amostras corresponde à variante P.1 (461 casos). A variante delta possui atualmente 59 casos confirmados e 20 mortes, além de 17 casos de sublinhagens (14 casos AY.4 e 3 casos AY.12), com um óbito da AY.4.

A Sesa lembra que as sublinhagens de variantes são fenômenos que fazem parte da evolução viral natural e estão associados à taxa de replicação da doença. Quanto mais o vírus multiplica, mais rápido ocorrem os processos de evolução. A sublinhagem AY.4 já é dominante no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a vigilância genômica realizada pelo projeto Corona-Ômica-RJ.

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