Uma reunião de emergência foi realizada na manhã desta segunda-feira (9) envolvendo a Polícia Federal do Brasil e, também, da Argentina, na região fronteiriça entre os países. No foco do encontro estiveram, segundo apurado pela Gazeta do Povo, medidas preventivas para possíveis movimentações que envolvam membros do Hamas, grupo extremista que promoveu um violento ataque surpresa contra Israel no sábado (7) deixando cerca de mil mortos, segundo o governo local. No lado de Gaza, o número de mortos seria de cerca de 600 pessoas, com base nos dados divulgados nesta segunda-feira (9).
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques contra o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos EUA e pela União Europeia - mas não pelo Brasil, são apenas o começo. A declaração vem um dia depois de o governo oficializar a declaração de guerra contra o grupo e após um fim de semana de muita tensão no Oriente Médio, com centenas de pessoas sequestradas na região da Faixa de Gaza e um número elevado de desaparecidos. Entre eles estão ao menos três brasileiros que ainda não tiveram a identidade divulgada pelo Itamaraty.
É nesse contexto do cenário crítico de tensão no Oriente Médio e abrigando uma das maiores comunidades árabes o mundo que a região da fronteira entre Brasil e Argentina pode se tornar um potencial destino de criminosos. Até o momento, não há indícios de que isso tenha acontecido, mas a troca de informações e cruzamento de dados entre os países acontece justamente para essa verificação. As força de segurança do Paraguai não participaram do encontro desta segunda-feira.
De imediato, as duas Polícias Federais do Brasil e da Argentina deverão cruzar informações de circulação entre aeroportos e aduanas para identificar possíveis membros do grupo, se há registro deles em trânsito ou perfis suspeitos em fuga. Apesar de no Brasil não haver indícios de núcleos do Hamas, há evidências de que existam presenças esparsas deles pelo bloco. O objetivo é descobrir se mentores ou envolvidos no ataque protagonizado por este que é considerado um dos mais violentos movimentos fundamentalistas da Palestina estejam pela região de fronteira com o Brasil.
As polícias querem saber ainda se há indício de pessoas saindo da região com destino a potenciais novos alvos. Procurada, a Polícia Federal na fronteira entre Brasil e Argentina afirmou que, por enquanto, não irá se manifestar sobre o encontro que teve o Hamas como assunto principal.
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