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No Paraná, 714 presos com mais de 60 anos aguardam na fila da vacina
| Foto: G Dettmar

Embora a campanha de imunização contra a Covid-19 no Paraná esteja focada neste momento na vacinação dos idosos, as pessoas presas que possuem mais de 60 anos de idade terão de aguardar a chamada do grupo da população privada de liberdade para receber a dose contra a doença. O mesmo vale para as pessoas presas que têm algum tipo de comorbidade.

“As pessoas privadas de liberdade serão vacinadas neste grupo prioritário específico, independente da idade ou profissão”, informou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o “Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) possui, neste momento, 714 presos com mais de 60 anos em suas unidades prisionais”.

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Na fila definida pelo governo federal no plano nacional da vacinação, o grupo das pessoas com comorbidade deve ser chamado para receber a vacina após o término da imunização das pessoas com mais de 60 anos – em andamento desde o início do ano. Idosos, pessoas com comorbidade e presos estão entre os quase 30 subgrupos que compõem o chamado grupo prioritário (incluindo 7 subgrupos de idosos em diferentes faixas etárias). O grupo da população privada de liberdade está na 16ª posição, com os funcionários do sistema prisional na sequência.

No Paraná, o grupo prioritário é estimado em mais de 4,5 milhões pessoas no total e, na expectativa do governo estadual, todos devem ser vacinados até o final de maio. No grupo da população privada de liberdade, há mais de 60 mil pessoas, de acordo com o plano estadual da vacinação.

O último boletim do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o avanço da Covid-19 no sistema prisional, com data de 5 de abril, aponta que 51.974 pessoas presas já foram infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia em todo o Brasil, com 159 mortes em decorrência da Covid-19. No Paraná, foram registrados 3.601 casos de infecção no sistema prisional, com 11 mortes. No sistema socioeducativo (adolescentes privados de liberdade) paranaense, foram 190 casos e nenhuma morte, ainda de acordo com o levantamento do CNJ.

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