O Partido Novo confirmou a filiação do secretário de Desenvolvimento Sustentável do governo Ratinho Junior (PSD), Valdemar Bernardo Jorge, marcada para a manhã deste sábado (9), em Curitiba, durante evento com a presença do pré-candidato à prefeitura da capital, Deltan Dallagnol.
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Segundo a direção do Novo no Paraná, o advogado deixou o Republicanos na janela partidária com o objetivo de trabalhar em conjunto com Dallagnol, com quem teria afinidade de pensamento e projetos alinhados para o desenvolvimento de Curitiba. No Republicanos, ele chegou a ocupar a presidência estadual do partido.
Questionada sobre o cargo que o atual secretário deve ocupar na campanha, a direção do partido não confirmou se Jorge deve ser vice na chapa com o ex-procurador da Lava Jato ou se pode ocupar a coordenação na campanha.
O governador paranaense foi comunicado da decisão e Valdemar Jorge deve permanecer na gestão estadual até o prazo de desincompatibilização de cargo, se for candidato a vice, ou até o início da campanha de Deltan pelo Novo.
A direção do partido destacou que o novo filiado atuou como secretário de Planejamento no governo Ratinho Junior, entre 2019 a 2022, no desenvolvimento econômico e social do Paraná. Entre elas, a liderança do Novo cita o Plano de Retomada Econômica pós-Covid, em parceria com o vice-governador, Darci Piana.
Valdemar Jorge também foi o responsável pela criação e implementação do Programa Paraná Produtivo e Plano Estadual de Desenvolvimento de Longo Prazo, sendo que durante a gestão na Secretaria de Planejamento, o estado ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia do Brasil em 2020. Na avaliação do Novo, as iniciativas credenciam Valdemar Jorge a integrar o partido e a trabalhar na construção de um plano de governo para a cidade junto com Dallagnol.
Pré-candidato à prefeitura de Curitiba, o ex-procurador da Lava Jato foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, mas teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após assumir o mandato em 2023. Assim, o entendimento jurídico é que Dallagnol pode se candidatar aos novos pleitos, pois não teria sido cassado.
No entanto, os partidos adversários podem acionar a Justiça Eleitoral, novamente, com pedidos para impugnação do registro por causa do pedido de exoneração do ex-procurador do Ministério Público Federal (MPF) em novembro de 2021. O TSE considerou que Dallagnol deixou o cargo para escapar de um suposto procedimento administrativo disciplinar que poderia torná-lo inelegível.
* Deltan Dallagnol é colunista da Gazeta do Povo e, caso sua candidatura seja confirmada, ele se afastará das atividades no jornal durante o período eleitoral, retornando depois do fim das eleições.
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