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Dinamarca
Imagem de Copenhague, na Dinamarca.| Foto: Eric Baradat/AFP

O Paraná vai ganhar ajuda para buscar formas de combate à corrupção. A organização Transparência Internacional (TI) escolheu o estado como um dos sete participantes de uma ação integrada que visa montar uma rede estruturada de prevenção e repreensão a práticas ilícitas em órgãos públicos.

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O projeto Integridade nos Estados surgiu da percepção de que instituições federais estão bem aparelhadas para o combate à corrupção, mas que os governos estaduais, responsáveis por vários dos serviços mais próximos aos cidadão (como saúde e segurança), ainda estão carentes de suporte para atuar na garantia da boa gestão dos recursos públicos.

Com base nessa perspectiva, a Transparência Internacional vai auxiliar na capacitação de servidores. Depois, os 30 participantes vão passar duas semanas em Copenhague, na Dinamarca, aprendendo boas práticas. O país foi escolhido porque lidera o ranking mundial, feito pela TI, como o menos corrupto do mundo.

Do Paraná, três ou quatro servidores serão destacados para o projeto. Como parte da contrapartida, o governo estadual se comprometeu a apresentar, no início do ano que vem, um plano de ações sobre integridade. A proposta deve envolver outros órgãos, como os Tribunais de Justiça e de Contas, o Ministério Público e, principalmente, a Assembleia Legislativa, por onde devem tramitar eventuais projetos de lei propondo mudanças. Também a sociedade civil, como entidades de classe e os observatórios sociais, devem ser envolvidos no Integridade nos Estados.

Segundo Bruno Brandão, diretor executivo da TI no Brasil, a ideia é focar em recursos tecnológicos, como uma maneira de mostrar que estruturas de controle não são, necessariamente, formas de complicar ainda mais a administração pública. Para isso, a aposta é em modelos internacionais, em países que encontraram boas soluções.

Brandão foi recebido no Palácio Iguaçu, no dia 30 de outubro, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que aproveitou a oportunidade para assinar a criação do Fundo de Combate à Corrupção (Funcor), composto por recursos provenientes de acordos de leniência e multas aplicadas com base na Lei Anticorrupção. Compromissos na área de compliance são recorrentes nos discursos do governador.

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