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O Governo do Paraná deve lançar até junho de 2026 a parceria público-privada (PPP) para revitalizar e operar o Centro de Eventos de Foz do Iguaçu, segundo informou o secretário de Turismo, Leonaldo Paranhos, durante participação em evento da Diocese de Foz do Iguaçu.
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A proposta foi apresentada em audiência pública e o estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre a utilização do espaço foi aprovado pelo Conselho de Parcerias (CPAR) de Foz do Iguaçu. A iniciativa busca modernizar o equipamento público já existente, situado em frente ao local onde será construído o Centre Pompidou Paraná. Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) autorizou o governo do estado a alienar o equipamento turístico.
O estado do Paraná adquiriu 97% do empreendimento e avalia que a modernização do espaço é essencial para consolidar o município como um dos principais polos brasileiros do turismo de negócios. “O centro precisa ser todo revitalizado, é preciso investimento. A intenção é fazer uma PPP entre o estado, o município e investidores porque Foz tem se destacado no turismo de negócios”, explica o secretário.
Segundo ele, a cidade — tradicionalmente reconhecida pelo turismo de natureza, aventura e entretenimento — já desponta como destino competitivo na realização de feiras, congressos e seminários. “O médico vem para um seminário, mas traz a família. Foz oferece isso. É o momento de consolidar esse setor”, afirma. Pesquisa recente aponta que Foz do Iguaçu manteve, em 2025, a terceira posição entre os destinos brasileiros que mais recebem eventos internacionais.
Construído em uma área de 100 mil metros quadrados, a poucos metros do Aeroporto Internacional e de frente para a Rodovia das Cataratas, o governo pagou ao município e demais acionistas cerca de R$ 74,269 milhões pela propriedade.
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O governo também confirmou que o novo centro de convenções anunciado para Cascavel será construído pelo estado, mas terá operação terceirizada após a conclusão da obra.
A lógica, segundo o secretário, é distinta da de Foz, onde a estrutura já existe e necessita apenas de investimento privado para recuperação e gestão especializada.
“Em Cascavel não há um centro de eventos. Ele será construído e, depois, terceirizado. O importante é termos alguém com expertise para trazer eventos. Aqui em Foz, o foco é turismo de negócios; em Cascavel, o agro. A parceria com o setor privado viabiliza essa captação”, disse o secretário Paranhos, ex-prefeito da cidade de Cascavel
Outro projeto em andamento é o Museu Pompidou, que o governo pretende construir em Foz do Iguaçu em até dois anos. A licitação da obra, segundo Paranhos, deve ser lançada entre abril e maio, com previsão de entrega da obra no final de 2028. Trata-se de uma das marcas culturais mais conhecidas do mundo, originalmente francesa, e que deve fortalecer o turismo cultural na região. A expectativa é receber cerca de 1,2 milhão de visitantes por ano.





