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Parceria com Sinovac e Eurofarma

Tecpar vai fornecer vacinas contra raiva humana e varicela ao SUS

O Tecpar passa a ser responsável por fornecer vacinas contra a raiva humana e varicela, por meio da parceria com as empresas Sinovac e Eurofarma
Tecpar passa a ser responsável por fornecer vacinas contra raiva humana e varicela, por meio de parceria com as empresas Sinovac e Eurofarma (Foto: Hedeson Alves/Tecpar)

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) foi selecionado pelo Ministério da Saúde para fornecer vacinas contra a raiva humana e a varicela ao Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado foi publicado no Diário Oficial da União e integra o Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que transfere tecnologia de laboratórios privados para instituições públicas.

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O Tecpar atuará em parceria com as farmacêuticas Sinovac e Eurofarma. A escolha é considerada um avanço na estratégia nacional de ampliar a autossuficiência em imunizantes, considerados produtos essenciais para a saúde pública brasileira.

Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, a decisão fortalece o papel do instituto entre os laboratórios oficiais que atendem o SUS. “O fornecimento dessas vacinas reforça o compromisso do Tecpar com a saúde pública. Em breve, elas serão totalmente produzidas no Brasil, garantindo soberania tecnológica e segurança para a população”, afirmou.

Para viabilizar a produção, o Tecpar prepara a implantação de uma unidade fabril em seu novo campus em Maringá, no noroeste do Paraná. As obras do Parque Tecnológico Industrial da Saúde alcançaram cerca de 50% de execução e devem ser concluídas até 2026. A expectativa é que as duas vacinas passem a ser fabricadas na cidade, integrando a cadeia nacional de imunobiológicos.

O Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo tem como objetivo ampliar o acesso a medicamentos e produtos estratégicos, fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde e reduzir a dependência externa do país. O processo é desenvolvido em fases: no início, o produto é fornecido por laboratórios privados parceiros, enquanto ocorre a transferência de tecnologia para a instituição pública.

Esse período pode durar até dez anos, ao final dos quais a produção deve estar totalmente internalizada. Com a nova parceria, o Paraná se posiciona como polo relevante na produção de vacinas no Brasil.

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