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Universidade Federal do Paraná

Tributo a Charlie Kirk é realizado em universidade onde advogado e vereador foram expulsos

Ato da direita: tributo a Charlie Kirk no Paraná
Manifestaçaõ foi realizada nas escadarias da UFPR em Curitiba. (Foto: Ana Paula Pickler/Especial para Gazeta do Povo)

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O advogado de direita Jeffrey Chiquini e o vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) estiveram no tributo em homenagem ao ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, na tarde deste domingo (21), em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O local para o ato, convocado pela dupla, foi escolhido após Chiquini e Kilter serem expulsos da universidade por estudantes, no último dia 9, antes de uma palestra sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no país. O evento foi cancelado e a Polícia Militar foi acionada para intervir por causa da confusão dentro da UFPR. Chiquini e Kilter relatam que os universitários gritavam “recua, fascista” e ambos precisaram ser escoltados até a sala dos professores

No início do ato deste domingo, o advogado - que é cotado para a disputa ao Senado pelo Paraná em 2026 - disse que os manifestantes de direita foram ameaçados na chegada ao local. “A ‘petralhada’ esteve antes aqui. Eu liguei para o 190 porque não tinha policiamento e os patriotas estavam sendo ameaçados por essa esquerda nojenta, que quer sequestrar as nossas faculdades, nossas famílias e nossos jovens”, afirmou Chiquini, que foi ao evento com um colete à prova de bala.

Ele acusou a esquerda de matar Kirk nos Estados Unidos e lembrou do velório do ativista neste domingo com a presença do presidente norte-americano Donald Trump durante as homenagens. “Charlie Kirk está sendo velado porque ele é de direita. Ser de direita é ser cristão. Ser de direita é respeitar o próximo. Ser de direita é defender as liberdades e respeitar a família.”

Na Boca Maldita, no centro curitibano, a esquerda protestou no mesmo horário contra a anistia que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vereador de Curitiba faz oração durante tributo de Charlie Kirk e lembra de confusão na UFPR

Guilherme Kilter explicou que ele e Chiquini foram convidados pelos alunos de direito para dar uma palestra na UFPR. De acordo com o vereador curitibano, havia mais de 300 pessoas inscritas no evento do dia 9, mas de acordo com ele, os convidados foram surpreendidos por agressões, roubo e sequestro logo na chegada ao local do evento. "Teve um que quebrou o pé, outro abriu a testa, um menino teve o celular roubado", alega.

Poucos dias antes, o ativista da direita conservadora foi assassinado dentro de uma universidade norte-americano após disparo de longa distância do atirador Tyler Robinson, que confessou o crime. “Charlie Kirk foi baleado e isso mexeu muito comigo. Nesse momento, enquanto a gente fala, ele está sendo enterrado, está acontecendo o seu funeral. Eu falei que nós faríamos uma oração pela sua família e um tributo”, disse o vereador, que pediu um minuto de silêncio.

Kilter cobrou uma maior participação dos jovens na política e afirmou que irá fazer um trabalho voltado para o público universitário. “Eu vou montar a chapa de centro acadêmico, vou montar a chapa de diretório estudantil. A gente pode perder uma, pode perder duas, pode perder três, mas a gente não vai desistir. Uma por uma, de cada vez, a gente vai recuperar as nossas universidades”, declarou.    

Embaixador nacional do Novo, Deltan Dallagnol - que também é cotado para a disputa ao Senado - disse que as eleições 2026 são importantes para que o avanço das pautas de direita pelos senadores e deputados eleitos a partir de 2027. Entre elas, Dallagnol defende o impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. 

Ele também criticou a “cultura de esquerda” dentro das universidades e disse que os estudantes com posturas contrárias são perseguidos. "Hoje, temos universidades com campeonato de enrolar baseado, mas você não pode ir lá e defender as ideias de direita [...] Quando se levantam outras pessoas para defender nossos valores dentro da universidade, essas pessoas são barradas a pontapés, cuspes e socos." Os deputados estaduais Tito Barichello (União Brasil) e Ricardo Arruda (PL) também participaram do evento. 

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