Natureza
Cores do inverno: 5 endereços para curtir a florada das cerejeiras em Curitiba
Com a chegada do inverno, cerejeiras do Jardim Botânico volta a ficar floridas. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Fenômenos naturais são capazes de transformar regiões da cidade em pontos turísticos. Foi assim com a rua do outono, e acontece o mesmo agora, no inverno, com a florada das cerejeiras. Essa árvore, que também prefere o inverno para desabrochar, cria paisagens temporárias, como cartões postais com prazo de validade, já que as flores, rosas ou brancas, que simbolizam amor, esperança, renovação e prosperidade, permanecem intensas até a primavera.
De origem asiática, a cerejeira é conhecida no Japão como
Sakura. As primeiras mudas da árvore vieram para Curitiba diretamente da terra
do sol nascente há pouco mais de 25 anos. Desde então, seguem colorindo ruas,
praças e parques da cidade com um colorido único.
Sakura. As primeiras mudas da árvore vieram para Curitiba diretamente da terra
do sol nascente há pouco mais de 25 anos. Desde então, seguem colorindo ruas,
praças e parques da cidade com um colorido único.
Quer saber onde estão essas paisagens de curta duração? Preparamos uma lista com cinco endereços enfeitados pelas cerejeiras durante o inverno. E embora temporários, são locais para serem visitados de graça.
Praça do Japão
Em um dos mais famosos cartões postais da cidade estão 30
cerejeiras importadas diretamente do Japão. No bairro do Água Verde, colado ao
Batel, esse espaço adorado por moradores e turistas, com cerca de 14 mil metros
quadrados, se transforma em um ambiente ainda mais colorido quando as
cerejeiras desabrocham. É quando acontece uma espécie de versão local do
Hanami, costume japonês de se deslocar a um determinado lugar para contemplar a
florada das sakuras. Conta a tradição nipônica que a brevidade da florada, que
dura entre 10 a 15 dias, é uma analogia à própria vida.
cerejeiras importadas diretamente do Japão. No bairro do Água Verde, colado ao
Batel, esse espaço adorado por moradores e turistas, com cerca de 14 mil metros
quadrados, se transforma em um ambiente ainda mais colorido quando as
cerejeiras desabrocham. É quando acontece uma espécie de versão local do
Hanami, costume japonês de se deslocar a um determinado lugar para contemplar a
florada das sakuras. Conta a tradição nipônica que a brevidade da florada, que
dura entre 10 a 15 dias, é uma analogia à própria vida.
Parque Tanguá
Com 250 mil metros
quadrados de área, o parque é um dos principais pontos da cidade para quem quer
curtir a florada das cerejeiras. Inaugurado em 1996, onde até os anos 70
existiam duas pedreiras, é um dos principais parques da cidade e um dos
preferidos do curitibano. O Tanguá fica na Rua Oswaldo Maciel, 97, entre os
bairros Taboão e Pilarzinho, região norte da cidade.
quadrados de área, o parque é um dos principais pontos da cidade para quem quer
curtir a florada das cerejeiras. Inaugurado em 1996, onde até os anos 70
existiam duas pedreiras, é um dos principais parques da cidade e um dos
preferidos do curitibano. O Tanguá fica na Rua Oswaldo Maciel, 97, entre os
bairros Taboão e Pilarzinho, região norte da cidade.
Jardim Botânico
Talvez o ponto turístico que melhor simbolize Curitiba, oferece um corredor de cerejeiras em um trecho que vai do estacionamento aos arcos de entrada, como quem dá as boas-vindas aos visitantes. Inaugurado em 1991, com 278 mil metros quadrados, conta com a famosa estufa, de inspiração europeia, que estampa cartões postais, camisetas e demais souvenires relativos à cidade. O Jardim Botânico fica na Rua Engenheiro Ostoja Roguski com a Avenida Professor Lothario Meissner, e a entrada é gratuita.
Praça Tsunessaburo Makiguti
No bairro Jardim das Américas, a praça já se tornou um dos principais locais para quem quer aproveitar os aproximadamente 15 dias de florada. O local reúne cerca de 70 cerejeiras distribuídas em 5.420 metros quadrados. Assim como na Praça do Japão, as sakuras plantadas na praça também vieram do país nipônico. A praça foi inaugurada em 1996.
Calçadão da Rua das Flores
Em uma das principais vias do centro da cidade, a Rua XV de
Novembro, as cerejeiras se misturam à paisagem urbana e oferecem, no inverno,
um colorido que não se imagina em meio ao caos de uma metrópole. Quem caminha
apressado na região, por conta dos compromissos profissionais, pode deixar
passar despercebida a beleza que as sakuras, no trecho entre a Avenida Marechal
Floriano Peixoto e a Rua Barão de Rio Branco, emprestam a uma das principais
artérias do coração da capital.
Novembro, as cerejeiras se misturam à paisagem urbana e oferecem, no inverno,
um colorido que não se imagina em meio ao caos de uma metrópole. Quem caminha
apressado na região, por conta dos compromissos profissionais, pode deixar
passar despercebida a beleza que as sakuras, no trecho entre a Avenida Marechal
Floriano Peixoto e a Rua Barão de Rio Branco, emprestam a uma das principais
artérias do coração da capital.