Exposição
MON inaugura exposição “Bancos Indígenas do Brasil” com produção de 40 etnias
Banco Onça Mehinaku, de Eriná Mehinaku, um dos mais de 200 bancos presentes na mostra “Bancos Indígenas do Brasil”
O Museu Oscar Niemeyer inaugura nesta quinta-feira (23) a exposição “Bancos Indígenas do Brasil”. A mostra, que vai ocupar a Sala 6, tem curadoria de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim, e reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia.
A exposição marca também o ano em que o MON completa duas décadas de atividades. Dividida em duas partes, a primeira se debruça sobre a extensa produção de Terra Indígena no Xingu, no Mato Grosso. Já a segunda parte apresenta outros povos indígenas de diversas partes da Amazônia, localizadas nos estados do Acre, Tocantins, Maranhão, Roraima, Amapá e Amazonas. Um banco de uma etnia de Santa Catarina e seis imagens grandes feitas no Território Indígena do Xingu (TIX) pelo fotógrafo Rafael Costa completam a mostra.
“A arte indígena, assim como a asiática e a africana, sempre inspirou artistas”, destaca a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Ela celebra o fato de que o Museu Oscar Niemeyer se revela cada vez mais aberto e plural ao colocar, lado a lado, culturas diversas que conversam entre si ao mesmo tempo que demonstram particularidades, “e nos permitem uma interessante visão de mundo”, reforça.
Ao realizar a exposição “Bancos Indígenas
do Brasil”, Juliana entende que o MON cumpre um dos principais papéis de um
museu: estabelecer diálogos entre culturas e territórios por meio da arte.
do Brasil”, Juliana entende que o MON cumpre um dos principais papéis de um
museu: estabelecer diálogos entre culturas e territórios por meio da arte.
“Estabelecer uma porte com povos
originários por meio de objetos simbólicos de suas culturas é um presente para
o grande público que visita o MON”, defende Luciana Casagrande Pereira,
superintendente-geral da Cultura.
originários por meio de objetos simbólicos de suas culturas é um presente para
o grande público que visita o MON”, defende Luciana Casagrande Pereira,
superintendente-geral da Cultura.
Poty no Xingu
Uma coincidência marcou a chegada da coleção de Poty Lazzarotto ao MON, incorporada oficialmente ao acervo no dia 29 de março deste ano, dia do aniversário de Curitiba e também de Poty (1924-1998): em meio a milhares de obras, há desenhos de bancos indígenas feitos pelo pintor quando passou uma temporada no Xingu, nos anos 60. Os desenhos estão disponíveis aos visitantes simultaneamente a “Bancos Indígenas do Brasil”, em um pequeno recorte da mostra, no hall térreo do museu, próximo à saída.
Serviço:
"Bancos Indígenas do Brasil"
Sala 6 do Museu Oscar Niemeyer (MON): Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico.
Para mais informações, acesse o site do museu.