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Preta Fina: como a bijuteria virou hobby, terapia e profissão

Equipe Pinó
01/08/2021 09:37
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Depois de passar por um momento difícil em sua vida familiar, Juliana encontrou na bijuteria uma terapia. “A bijuteria veio como remédio e fuga para essa dor”, conta. Anos depois, a professora tornou-se mãe e precisou abandonar a carreira, sua paixão, para cuidar da filha. Então, foi neste momento que a bijuteria, além de hobby e terapia, transformou-se também em profissão. Assim surgiu a Preta Fina, marca cujo nome carrega histórias e vivências de Juliana.
Juliana Cidali, proprietária da Preta Fina.
Juliana Cidali, proprietária da Preta Fina.
Quando ainda pequena o assunto racismo surgiu em sua vida, sua mãe lhe deu um conselho: seja uma preta fina. “Minha mãe falou que eu ia sentir o que era racismo quando doesse na minha alma. E que era para eu me defender com educação, porque o que esperam da gente é agressão, grosseria, e o plano não é esse. Então ela pediu para que eu fosse uma preta fina”, relembra.
Hoje, a marca curitibana produz bijuterias de diversos estilos, cores e materiais, incluindo peças exclusivas, feitas sob encomenda. Além disso, acrílicos, madeiras, botões e berloques em metais são combinados com tiras de couro, corda náutica e mais, em peças que custam entre R$ 10 e R$ 45.

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