Conversamos com personalidades de destaque do cenário curitibano, que trouxeram dicas de livros, filmes, podcasts e outros produtos culturais. Confira as indicações:

“Eu indico a série ‘O código Bill Gates’, que apresenta o que se passa na mente desse brilhante empresário que todo mundo conhece. Os episódios mostram um pouco do que Gates pensa sobre o futuro, a preocupação com o meio ambiente e com a sociedade. Acredito que as pessoas vão gostar de assistir ao empresário de sucesso e um homem muito inteligente focado em problemas humanitários, como projetos de saneamento e erradicação de uma doença na África. Tenho refletido bastante sobre como o poder, a iniciativa privada, pode mobilizar outros investidores para, muitas vezes, suprir algumas dificuldades do poder público. Vale o olhar sobre o capitalismo consciente, algo que tem chamado nossa atenção. A série é rápida, com poucos episódios, mas vale muito a pena.”

“Eu indico o CD ‘Rock Pinhão’, da Blindagem, em homenagem aos autores paranaenses. Um encontro de hits do passado e novos compositores, mostrando a riqueza da nossa música. São obras de Berlamino & Gabriela, João Lopes, Tatara, Lápis, Cabelo Nascimento & Matias. Entre os novos, Adriano Esturilho, Mauro Barbosa, Paranaue (DP) e Ricardo Denchuski. No trabalho participam vários músicos de Curitiba, além de Danilo Caymmi e Maycon Ananias. A capa traz um desenho de Ademir Paixão, com uma gralha azul, tocando um pinhão. Confira nas principais plataformas digitais ou selovirtual.com/rockpinhao.”

“Um livro torna-se relevante quando te acrescenta algo. E se te traz boas recordações, melhor ainda. Vi uma exposição no Rijksmuseum, em Amsterdam, na qual as obras estavam legendadas com trechos desse livro. Foi muito significativo. Já adquiri esse livro sete vezes para presentear — e o meu exemplar gosto de ter sempre ao meu lado.”

“Minha indicação é ‘Para educar crianças feministas - um manifesto’, da Chimamanda Ngozi Adichie. Eu sempre quis ser mãe de menino, para criar um homem diferente do avô que foi embora, do pai que eu jamais conheci, do padrasto que eu não esqueci, do ex-namorado que apaguei… E todos estes homens tiveram mãe, e elas passaram sua visão de mundo ‘machista’. Estou ‘ouvindo’ esse livro, porque o Alexandre [Linhares] está lendo em voz alta para fazer o Narciso dormir. É o primeiro livro que nosso filho escuta e, mesmo ainda não tendo terminado, o livro está fazendo um imenso trajeto.”