Natureza
Matinho no Jardim Botânico? Conheça coleção de campos nativos rica em diversidade
Área que contém os campos naturais da cidade já vem sendo preservada há sete anos.
Se você esteve no Jardim Botânico de Curitiba recentemente e viu um “matinho” ao lado direito da estufa, temos algo para te contar: na verdade, aquela área de mil metros quadrados é uma coleção dos campos nativos da cidade. Iniciando com o recebimento de um solo de campos naturais da CIC, a área vem sendo preservada há sete anos. Atualmente, já foram inventariadas no local, 206 espécies de plantas, entre ervas e arbustos nativos, além de 273 espécies de borboletas.
Todo esse trabalho foi feito pela equipe do Museu Botânico
Municipal, que fica na unidade de conservação voltada ao estudo e preservação
de espécies botânicas. A equipe começou a conduzir um estudo para que as
pessoas possam conhecer mais sobre essa formação. O trabalho, liderado pelo
curador do museu, Marcelo Leandro Brotto, inclui, mensalmente, ciclos de
palestras transmitidas via YouTube, para o acompanhamento das mudanças da
área e dos seus polinizadores.
Municipal, que fica na unidade de conservação voltada ao estudo e preservação
de espécies botânicas. A equipe começou a conduzir um estudo para que as
pessoas possam conhecer mais sobre essa formação. O trabalho, liderado pelo
curador do museu, Marcelo Leandro Brotto, inclui, mensalmente, ciclos de
palestras transmitidas via YouTube, para o acompanhamento das mudanças da
área e dos seus polinizadores.
Grande variedade depolinizadores
Enquanto países inteiros como Portugal e o Reino Unido possuem, respectivamente, cerca de 150 e 50 espécies de borboletas, a área já revelou 273 desde 2019. Mais de duas dezenas de espécies antes desconhecidas na cidade foram descobertas na coleção. Inclusive, uma das borboletas encontradas no campo foi a responsável pela descoberta de uma nova espécie de maracujá no local.
Lá também existem duas espécies de abelhas que chamaram a
atenção de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e são objetos
de artigos científicos em produção - a primeira, de um subgênero novo, e a
segunda, de uma espécie que não era vista na cidade desde a década de 1960.
atenção de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e são objetos
de artigos científicos em produção - a primeira, de um subgênero novo, e a
segunda, de uma espécie que não era vista na cidade desde a década de 1960.