Conheça alguns profissionais e empresas que se destacam no cenário autoral curitibano:

Em 2005, chutando folhas na rua, Marluci Iung, mais conhecida como Malu, imaginou o primeiro quadro de folhas. Foi um longo processo até o produto final, que envolveu muitos erros, acertos e tentativas frustradas. O esforço valeu e hoje a proposta das peças é trazer arte em versão ecológica com os quadros de folhas. Os desenhos surgem da imaginação, durante leituras e vivências, mas também de uma navegada na internet em busca de referências. O resultado final vai além do produto. “Tem sido uma jornada da minha alma até a alma dos clientes pelo caminho da natureza. Tento levar a arte sutil da simplicidade e da leveza”, conta Malu, que se dedica em tempo integral à produção dos quadros. Todos os domingos, a exposição e venda das obras acontece na Feirinha do Largo da Ordem, e também é possível adquiri-las através das redes sociais por encomenda. Os quadros pequenos custam R$ 56, os médios R$ 136 e os grandes R$ 242.

Na pandemia, Edilaine Cervi começou a assistir tutoriais de como fazer macramês. O passatempo se tornou terapia e, aos poucos, virou uma paixão. A coisa se tornou profissional quando seu filho criou uma logomarca, em 2020, e, desde então, a dedicação na produção passou a ser integral. “A minha proposta é trazer para as pessoas a energia e a beleza da arte feita à mão. Minha maior alegria é falar que não uso nenhum tipo de ferramenta ou acessórios, somente minhas mãos”, diz Edilaine, que além de artesã, é teóloga de formação. Ela conta que os queridinhos do público são os suportes de plantas e os painéis de parede. As peças custam a partir de R$ 10, para os chaveiros e minimacramês. Os suportes custam R$ 35, já os painéis variam de acordo com o tamanho e material utilizado, como galho natural, cavilha, barbante ou cordão de algodão. Os itens estão em exposição todos os sábados na feira de artesanato do Passeio Público, das 8h às 13h.

O contato com a natureza veio do berço para Maria Inês Silva. Nascida e criada no interior do Paraná, na cidade de Assis Chateaubriand, Marinês, como todos a conhecem, sempre gostou de estar perto de flores e plantas. Quando ficou desempregada, acabou se reaproximando da natureza e transformou a paixão em seu ganha-pão. Depois de muita pesquisa e cursos online, especializou-se nas kokedamas, arranjos de plantas aéreas. “Minhas filhas disseram que eu precisava criar um nome e uma delas fez uma página no Instagram. Assim criamos o Empório Kokedamas”, relembra Marinês. Dentre as opções, microantúrios e as palmeirinhas têm boa saída. Os preços começam por R$ 20, para as suculentas, e vão até R$ 150, no caso das samambaias gigantes.

Com a ideia de incentivar o autocuidado aliado com a responsabilidade ambiental através de produtos artesanais, naturais e veganos, Tereza Vitorino criou o Ateliê Botânica em 2021. A marca surgiu como um plano B, mas aos poucos foi crescendo. Hoje, o catálogo conta com sabonetes, sais de banho, aromatizadores, hidratantes e água para lençóis, que prezam pela qualidade e perfumes diferenciados. “Os perfumes aproximam as pessoas e traduzem a felicidade”, diz Tereza, que também oferece a opção de criar aromas exclusivos com o serviço de consultoria olfativa. Um exemplo são os sabonetes criados em homenagem à Curitiba, com ícones tradicionais, como pinhões, pinhas e a rosácea paranista. Os preços dos produtos variam de R$ 15 a R$ 50 para produtos individuais. Já os kits são montados conforme a preferência do cliente e tem preços variados, a partir de R$ 60.