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No ano que vem, braço de Geração e Transmissão da Copel vai investir R$ 1 bilhão | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
No ano que vem, braço de Geração e Transmissão da Copel vai investir R$ 1 bilhão| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, na semana passada, um financiamento de R$ 674 milhões para a Copel Geração e Transmissão. O dinheiro é destinado a dois empreendimentos diferentes: os complexos eólicos de Cutia e Bento Miguel, no Rio Grande do Norte; e a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, que fica entre os municípios de Capanema e de Capitão Leônidas Marques, no Paraná, e está sendo construída pela Copel em parceria com a empresa Neoenergia.

O contrato do financiamento prevê amortização em 192 parcelas (16 anos) e carência de seis meses. As duas obras, porém, já estão em estágio avançado. No caso da Usina Baixo Iguaçu, para a qual iriam R$ 161 milhões, a expectativa da Companhia é de que a primeira unidade geradora esteja pronta até o final de 2018. As outras duas devem ser entregues no começo de 2019.

Os parques eólicos no Rio Grande do Norte, que correspondem a R$ 513 milhões do financiamento anunciado, também terão a maior parte das obras entregues ainda neste ano. A previsão é de que, dos 149 aerogeradores, 143 entrem em operação em 2018 e os demais em janeiro de 2019.

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Resgate dos investimentos

Para que fosse possível entregar as obras ainda neste ano, a Copel aplicou recursos próprios nos dois empreendimentos. No caso da Usina Baixo Iguaçu, dos R$ 701 milhões necessários, a empresa já investiu R$ 673 milhões. Já para os parques eólicos o desembolso da Copel foi de R$ 2,8 bilhões, de um total de R$ 2,137 bilhões.

Uma segunda liberação do BNDES deve trazer mais R$ 106 milhões para as usinas eólicas e R$ 36 para a hidrelétrica. “O dinheiro que vai entrar agora, pelo financiamento, vai recompor o caixa da empresa e permitir que a gente invista em outras prioridades”, explica Sérgio Luiz Lamy, diretor-presidente da Copel Geração e Transmissão.

Além dos empreendimentos do Rio Grande do Norte e do Paraná, também está no radar da Companhia colocar em operação comercial, ainda em 2018, a primeira unidade geradora da Usina Hidrelétrica Colíder, no Mato Grosso.

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Para 2019

Com a conclusão dessas obras e outros empreendimentos, a Copel prevê, para o ano que vem, investir R$ 1 bilhão. A maior parte do dinheiro é do próprio caixa da empresa que, com as novas unidades em funcionamento, terá reforço de R$ 400 milhões. “Temos também a captação de recursos no mercado para complementar os investimentos”, explica Lamy.

Estão no foco para 2019, por exemplo, a conclusão da modernização da Usina Termelétrica de Figueira e também empreendimentos de transmissão, como a linha Baixo Iguaçu-Realeza e Uberaba-Curitiba Centro, em que a Copel começou, no ano passado, a retirar as torres da Avenida das Torres.

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