![MDB deixa aliança com Osmar Dias em aberto, mas pressiona por definição Requião discursa na convenção do PMDB | Marcelo Elias/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/07/c688902fd6f5e9c7315add0686a51070-gpLarge.jpeg)
O MDB realizou sua convenção partidária para as eleições de 2018 na manhã deste sábado (21), em Curitiba. No evento, o senador Roberto Requião, principal liderança do partido no Paraná, sinalizou que deve mesmo ser candidato ao Senado e que os emedebistas vão buscar uma aliança “em torno de uma visão programática” com Osmar Dias (PDT) na disputa pelo Palácio Iguaçu. Apesar disso, os convencionais não descartaram a possibilidade de lançar um candidato próprio ao governo do estado. O nome mais citado na convenção foi o do deputado federal João Arruda, sobrinho de Requião.
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O principal recado da convenção foi de que apesar do interesse em compor a chapa com Osmar Dias (PDT), os emedebistas estão insatisfeitos com a demora da resposta de pedetista.
Diversos prefeitos do partido no interior do estado defenderam a tese de uma candidatura própria e chegaram até a propor que a convenção aprovasse essa definição. O prefeito da Lapa, Paulo Furiati, criticou a espera da legenda pela decisão de Osmar.
“O partido está nesse marasmo, aguardando mão de esmola para fazer aliança”, disse.
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Apesar dos discursos contundentes, na hora do voto os convencionais acabaram delegando à executiva do partido o poder de decidir os rumos do MDB. O grupo de Requião agora tem até o dia cinco de agosto para definir pela aliança com o PDT ou pela candidatura própria.
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Segundo Requião, a coligação com Osmar deve ser fruto de acordos programáticos. Entre os itens listados pelo senador estão assuntos como a política de reajustes de Copel e Sanepar; e planos de ação para agronegócio, educação e segurança.
Além das discussões a respeito da candidatura ao governo, a convenção também aprovou uma lista prévia de candidatos a deputado estadual e federal. A relação ainda pode ser alterada. Caso o MDB faça uma aliança com o PDT na proporcional, emedebistas deverão dar espaço aos aliados.
Durante toda a convenção, Requião e seus aliados criticaram o governo Beto Richa (PSDB) por envolvimento em escândalos de corrupção. Outro tema recorrente nos discursos foi a crítica à postura nacional do MDB. Segundo Requião, os candidatos que ajudaram a aprovar a reforma trabalhista não serão eleitos e o país terá um presidente com visão “desenvolvimentista” e “nacionalista”.
Veja a entrevista de Requião na entrada da convenção
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