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A Justiça Federal determinou na noite deste sábado (29) a conversão da prisão temporária do ex-secretário de Estado Pepe Richa, irmão do ex-governador Beto Richa (PSDB), em preventiva, tornando sua detenção sem prazo definido. Além de Pepe Richa, outros seis investigados no âmbito da Operação Integração II também tiveram a conversão das prisões temporárias em preventivas: Ivano Abdo, Elias Abdo Filho, Evandro Couto Vianna e Cláudio José Machado Soares.

Pela decisão, expedida pelo juiz federal substituto Paulo Sergio Ribeiro, foram ainda prorrogadas as prisões temporárias de José Julião Terbai Júnior, José Camilo Teixeira Carvalho e Ruy Sergio Giublin. Na mesma decisão, a Justiça determinou a soltura com medidas cautelares dos investigados Aldair Petry (Neco), Luiz Cláudio da Luz, Maurício Eduardo Sá de Ferrante e José Alberto Moraes Rego de Souza Moita. A prisão temporária de Luiz Abi Antoun, primo de Richa, foi revogada - ele não chegou a ser detido por estar no exterior.

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A decisão foi tomada após o Ministério Público Federal (MPF) fazer o pedido à Justiça de conversão de prisões temporárias para preventivas de nova investigados na operação, entre eles, Pepe Richa. As prisões foram feitas na 55.ª fase da Operação Lava Jato, que apura irregularidades nos contratos de pedágio das rodovias paranaenses. 

Na decisão, o juiz Paulo Sergio Ribeiro escreve que há “indícios suficientes de autoria e materialidade de fatos criminosos” que justificam a conversão da prisão de Pepe Richa e outros acusados.

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