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Uma das praças de pedágio da Autopista Planalto Sul no Paraná  fica em Fazenda Rio Grande | Henry Milleo/ Arquivo Gazeta do Povo
Uma das praças de pedágio da Autopista Planalto Sul no Paraná fica em Fazenda Rio Grande| Foto: Henry Milleo/ Arquivo Gazeta do Povo

Quem circula pela BR-116, na ligação entre Curitiba e Lages (SC), vai pagar pedágio mais caro a partir de zero hora deste sábado (22). Para automóveis, o valor passa de R$ 6 para R$ 6,50. A concessionária Autopista Planalto Sul tem cinco praças de cobrança no trajeto, sendo duas no Paraná, em Fazenda Rio Grande e Rio Negro.

O reajuste contratual é previsto para o dia 19 de dezembro de cada ano, mas estava atrasado em função de ajustes nos cálculos feitos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Por contrato, deve ser aplicado anualmente o Índice de Preços ao Consumidor – Ampliado (IPCA), que neste ano ficou em 4,74%. Mas os valores foram reajustados em 8,33%, em função de outros fatores, como acréscimos de obras e também isenções.

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O superintendente da Planalto Sul, César Sass, detalha o reajuste. Os 50 centavos a mais na tarifa representam aumento de 8,33%, mas o valor total a ser aplicado era de 53 centavos – contudo, houve um arredondamento. A conta foi feita da seguinte maneira: o equivalente a 28 centavos é decorrente da reposição inflacionária.

Parte do aumento, correspondente a 26 centavos, se deve à inclusão de obras adicionais entre as responsabilidades da concessionário. É o chamado fluxo de caixa marginal. A empresa apresentou os projetos para duplicar mais 78 quilômetros da BR-116 nos próximos anos. Além da remuneração pelo trabalho técnico de engenharia, o reajuste está considerando a construção extra de trechos de terceira faixa e outras obras.

Também pesaram na conta a isenção de eixo suspenso de caminhões, com 1 centavo, e a contribuição para o aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal, com 2 centavos. Aconteceram ainda três subtrações: R$ 0,001 pelo arredondamento na tarifa no ano anterior, 1 centavo por atraso no cronograma de obras e 3 centavos referentes a uma taxa de recursos de desenvolvimento tecnológico (RDT), que era uma verba destinada a pesquisas em universidades e institutos e foi retirada.

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