PIB do Paraná volta a crescer depois de oito trimestres de queda

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Depois de oito trimestres de queda, a economia do Paraná voltou a crescer neste primeiro trimestre de 2017, de acordo com os dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), divulgados nesta terça-feira (27). Os valores do fim de março mostram a soma de R$ 106,95 bilhões no PIB do estado, o que significa uma alta de 2,5%, quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado.

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Indústria e agropecuária foram os dois setores que mais participaram para que esse número subisse, com um crescimento de 14,6% e 3,1%, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre de 2016. Em valores concretos, as duas áreas foram responsáveis por R$ 37,65 bilhões do PIB total. O setor de serviços foi o único dos itens analisados que teve queda (-0,9%) nessa comparação. Ainda assim, foi ele o responsável por R$ 55,3 bilhões nessa conta.

Os dados divulgados pelo Ipardes também mostram o PIB do estado acumulado nos últimos quatro trimestres. Nesse caso, porém, há uma queda de 0,3% quando comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Segundo o Ipardes, o valor somado neste intervalo é de R$ 398,4 bilhões, o equivalente a 6,2% do PIB nacional.

Melhor que o nacional

Os números divulgados também mostram que a situação da economia do Paraná está melhor que a do Brasil. Dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o PIB do país sofreu uma retração de 0,4% no primeiro trimestre deste ano quando comparado ao mesmo período de 2016. No acumulado dos últimos quatro trimestres a situação nacional também é pior: uma queda de 2,3% no PIB.

Impostos

A soma do PIB do estado divulgada pelo Ipardes nesta semana também traz um dado novo sobre os impostos no Paraná. Pela primeira vez, o instituto tratou de maneira separada a contribuição dos impostos nessa conta. No primeiro trimestre do ano, dos mais de R$ 106 bilhões, R$ 13,98 bilhões são provenientes dos tributos pagos pelos paranaenses. Esse valor representa uma alta de 1,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, mas um recuo de 0,6% no acumulado dos quatro últimos trimestres, também comparando o mesmo período imediatamente anterior.