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“No Rio de Janeiro a situação de violência chegou a níveis extremos e o custo para entrega de mercadorias nessa localidade sofreu altíssimo impacto”, afirmaram os Correios em nota. | Tânia Rêgo/Agência Brasil
“No Rio de Janeiro a situação de violência chegou a níveis extremos e o custo para entrega de mercadorias nessa localidade sofreu altíssimo impacto”, afirmaram os Correios em nota.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Onze dias após ser anunciada a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, os Correios divulgaram nesta terça-feira (27) a adoção de uma taxa emergencial de R$ 3 para entregas feitas no município do Rio, devido aos “níveis extremos” a que chegou a violência na cidade. Na nota, divulgada às 19h36, a empresa controlada pelo governo federal não informa se a cobrança já está em vigor ou ainda será aplicada.

O avanço da criminalidade já havia limitado consideravelmente a atuação dos Correios no Rio. De quase 28 mil endereços da cidade, há algum tipo de restrição na entrega em 12 mil, segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada há pouco mais de uma semana. De acordo com o jornal, em 6,5 mil endereços a entrega só ocorre com aparato especial de segurança, como escolta armada. E em cerca de 5,6 mil casos, os clientes precisam buscar a encomenda em uma unidade dos Correios.

“Conforme amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, no Rio de Janeiro a situação de violência chegou a níveis extremos e o custo para entrega de mercadorias nessa localidade sofreu altíssimo impacto, dadas as medidas necessárias para manutenção da integridade dos empregados, das encomendas e até das unidades dos Correios”, afirma a nota dos Correios.

“Por esse motivo, foi estabelecida uma cobrança emergencial de R$ 3 para os envios destinados à cidade do Rio de Janeiro, cobrança essa que poderá ser suspensa a qualquer momento, desde que a situação de violência seja controlada. Vale esclarecer que essa cobrança já é praticada por outras transportadoras brasileiras desde março de 2017”, continua o texto.

A nota não trata exclusivamente desse problema, que é abordado apenas no quarto parágrafo. No início o texto discorre sobre um reajuste médio de 8% no preço das encomendas, que entrará em vigor em 6 de março, e sobre uma comparação de preços feita por um site de compras online.

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