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Equipes de busca procuram por vítimas na tragédia de Brumadinho | DOUGLAS MAGNO/AFP
Equipes de busca procuram por vítimas na tragédia de Brumadinho| Foto: DOUGLAS MAGNO/AFP

O desastre de Brumadinho é tema de alguns dos principais sites de notícias e jornais internacionais. O The New York Times aponta que o número de vítimas do colapso da barragem cresce à medida que passam as horas e que centenas permanecem desaparecidos.

Segundo o jornal americano, com a ajuda de helicópteros, equipes dos serviços de emergência conseguiram resgatar 189 pessoas após uma torrente de lama romper uma barragem que armazenava rejeitos da exploração de uma mina de ferro em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

Segundo o The Washington Post, outro jornal americano, o incidente causou um clamor nacional e foi o segundo desastre desse tipo a atingir o Brasil em três anos, em meio a inspeções frouxas nos locais de mineração e aumenta a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro para recuar em um esforço para afrouxar as regras para mineradoras, extratoras de madeira e outras indústrias. 

O jornal argentino Clarin cita que entre os sobreviventes a sensação era de perplexidade, já que vários empregados da Vale contaram que não imaginavam que os diques da barragem pudessem se romper e provocar uma tragédia como a ocorrida há mais de três anos, em Mariana. 

O jornal espanhol El País destaca a busca por 296 empregados da Vale e de empresas terceirizadas e aponta que não se sabe se o derrame de mais de 12 milhões de metros cúbicos de resíduos contidos em três barragens afetou vilas próximas. Especialistas apontam que a técnica usada para construir a barragem é a mais barata e a menos segura. 

“Se a lei proibisse a construção deste tipo de barragens – feitas com os próprios resíduos – por sobre comunidades, como fazem muitos países, teríamos menos desastres”, diz o promotor Guilherme Meneghim, responsável pelo caso do desastre de Mariana.

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