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O debate entre os candidatos ao governo de Minas Gerais foi marcado pelo forte duelo entre Fernando Pimentel (PT) e o senador Antonio Anastasia (PSDB), além de ataques à gestão dos dois candidatos. O candidato do PSDB acusou Pimentel de aumentar mais de 180 tributos e Pimentel respondeu dizendo que crise financeira foi provocado por um rombo deixado por Anastasia, quando este governou Minas Gerais.

“Esse rombo de caixa foi deixado pelo governo Anastasia. A situação de Minas é tão grave, mas tão grave que merece reflexão de todos nós”, afirmou. Pimentel enfatizou que é preciso “consertar o estado” do estrago feito pelos 12 anos de mandatos tucanos. “Eles praticamente destruíram nosso estado”, disse.

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Ainda no primeiro bloco, Pimentel também mencionou a prisão do ex-presidente Lula, condenado e preso na Lava Jato, e falou sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, candidata ao Senado pelo PT.

Marcio Lacerda (PSB), que mesmo com a candidatura contestada judicialmente esteve no debate, não conseguiu completar a primeira pergunta, destinada a João Batista Mares Guia (Rede). Na réplica, disse que estava sendo vítima de uma “ação da velha política” para retirar sua candidatura ao governo de Minas.

Dirlene Marques (PSOL) concentrou a crítica à gestão econômica do senador tucano e cutucou ao afirmar que “Anastasia não aprendeu nada na aula de economia, por promover diversas privatizações”.

Pimentel tenta colar sua imagem a Lula

Já no segundo bloco, o governador e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), tentou colar sua imagem a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Respondendo uma pergunta sobre “promessas de campanha”, o governador fez críticas ao governo federal e ao presidente Michel Temer. Além disso, criticou também os governos de Antonio Anastasia (PSDB) e Aécio Neves (PSDB). “Em quatro anos não dá para consertar o estrago que fizeram em Minas Gerais”, disse Pimentel.

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Já Anastasia respondeu a questionamento sobre geração de empregos. “O Estado não tem a função de criar empregos, mas tem a obrigação de estimular a criação de empregos”, afirmou

Gestão Aécio Neves também foi alvo de críticas

No último bloco, a gestão do atual senador e candidato a deputado federal, Aécio Neves (PSDB), recebeu críticas. Fernando Pimentel (PT) criticou a gestão do tucano na educação. O atual governador disse que “Aécio deve estar escondido em algum lugar”.

Além disso, João Batista Mares Guia (Rede) atacou abertamente Fernando Pimentel, ao dizer que o governador culpa a todos pela crise econômica em Minas Gerais, “mas não enxerga as próprias responsabilidades”. Após a resposta, dada por Marcio Lacerda (PSB), o candidato da Rede disse que a crise mineira é “uma herança” da gestão Dilma Rousseff.

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O candidato da Rede também criticou Antonio Anastasia (PSDB), ao dizer que o candidato tucano atuou no processo de impeachment de Dilma, mas “acobertou” a situação de Aécio Neves, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e obstrução de Justiça.

Já Anastasia voltou a criticar Fernando Pimentel e disse que o governador “só fica se lamentando”. “Nós fizemos várias obras e só não terminamos algumas porque o governo federal bloqueou os recursos”, declarou.

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