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Vista dos prédios da Esplanada dos Ministérios. | Valter Campanato/Agência Brasil
Vista dos prédios da Esplanada dos Ministérios.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A estimativa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de ter um Ministério enxuto, com apenas 15 pastas, não se concretizou. O ministro extraordinário da transição de governo e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmou nesta segunda-feira (3) que a estrutura do novo governo terá 22 ministérios – sete a mais que o inicialmente previsto. Ainda assim, serão sete a menos que as atuais 29 pastas do governo Temer.

Durante coletiva de imprensa realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição, o ministro Onyx Lorenzoni apresentou o desenho do novo governo. Até o momento, Bolsonaro anunciou 20 nomes e falta definir quem vai chefiar as pastas do Meio Ambiente e Direitos Humanos. Onyx disse que os nomes podem ser divulgados esta semana.

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De acordo com o ministro, a equipe de Bolsonaro começou a formular a estrutura em setembro do ano passado, sob comando de Abraham Weintraub. Abraham vai assumir a secretaria executiva da Casa Civil.

O futuro ministro afirmou que não pode apresentar divisão por secretarias porque o ajuste fino é complexo. “Queremos acabar com sombreamento [entre ministérios]; temos muito trabalho”, disse.

Conversa com partidos

Onyx disse ainda que nesta terça-feira (3) o presidente eleito irá a Brasília e começa a conversar com as bancadas dos partidos sobre “novo relacionamento” com o Congresso. “Amanhã começamos a conversar com as bancadas para estabelecer com clareza a forma como vai ser o novo relacionamento. Todos vocês são testemunhas de aonde nos levou o presidencialismo de coalizão, o toma lá, dá cá”, disse o futuro chefe da Casa Civil.

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