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A partir de agora, preços do diesel serão alterados a cada 30 dias e levarão em conta a oscilação do mercado internacional | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A partir de agora, preços do diesel serão alterados a cada 30 dias e levarão em conta a oscilação do mercado internacional| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma Medida Provisória (MP) assinada nesta terça (31) pelo presidente Michel Temer irá estender o desconto de R$ 0,46 por litro do óleo diesel até dezembro. Apesar disso, o valor do combustível poderá subir se o mercado internacional tiver oscilação de preços, segundo o Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O congelamento do preço por 60 dias foi uma das medidas de acordo para o fim da greve dos caminhoneiros . “Os R$ 0,46 serão mantidos até 31 de dezembro. Em outras palavras: o subsídio que o governo garantiu vai ser mantido”, afirmou o ministro após evento no Palácio do Planalto.  A paralisação dos motoristas durou 11 dias, entre o fim de maio e início de junho.

Como o decreto que garantia o subsídio vence nesta terça, um novo documento será publicado na quarta-feira (1º), explica Padilha

Preço do diesel: como fica agora

Em maio, o governo se comprometeu a dar previsibilidade para os caminhoneiros para o reajuste dos combustíveis. Com isso, o valor do diesel nas refinarias foi congelado por 60 dias e sobre esse valor foi aplicado um desconto de R$ 0,46 por litro. 

A partir de agora, com a nova Medida Provisória, os preços serão alterados a cada 30 dias e levarão em conta a oscilação do mercado internacional. O chefe da Casa Civil explica que o subsídio de R$ 0,46 será aplicado sobre esse valor final. 

Fique por dentro de tudo o que aconteceu durante a greve dos caminhoneiros

“Agora vencido o primeiro período que haverá revisão do preço, porque ter-se-á que ver quanto variou o preço internacional  do petróleo e óleo diesel - para nessas variações que podem ser positivas ou negativas”, afirmou.

Padilha disse ainda que o governo segue fiscalizando para garantir que o valor com desconto que é pago nas refinarias seja repassado para o consumidor final, nos postos. 

Questionado sobre risco de novas paralisações, o ministro respondeu que o Palácio do Planalto está cumprindo o prometido para evitar nova crise. 

 

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