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 | Reprodução/Facebook Flávio Bolsonaro
| Foto: Reprodução/Facebook Flávio Bolsonaro

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (13) que não fez “nada de errado” em relação à movimentação financeira de R$ 1,2 milhão de seu ex-assessor Fabrício Queiroz considerada atípica pelo Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf).

Ele publicou o texto em sua conta no Facebook um dia após o pai, o presidente eleito Jair Bolsonaro, afirmar em transmissão ao vivo nas redes sociais que “se algo estiver errado, que paguemos a conta”. A mensagem na rede social foi divulgada junto com uma imagem de uma matéria sobre a declaração.

“Mantendo nossa coerência de sempre, não existe passar a mão na cabeça de quem errou. Não fiz nada de errado, sou o maior interessado em que tudo se esclareça pra ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor”, disse ele.

A conta de Queiroz recebeu depósitos de dinheiro em espécie sempre após o dia de pagamentos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele realizava saques dias depois, caracterizando uma conta de passagem, na qual o real beneficiário do dinheiro não é o seu titular.

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A suspeita é de que o policial militar fosse o responsável por recolher parte dos salários de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, uma prática comum no Legislativo. O senador eleito, deputado estadual há 15 anos, nega o caso.

“A mídia está fazendo uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro. Basta ver como abordam a movimentação na conta de meu ex-assessor, como se ele tivesse recebido R$ 1,2 milhões, quando na verdade foram R$ 600 mil que entraram mais R$ 600 mil que saíram de sua conta. Ainda assim um valor alto e que deve ser esclarecido por ele, que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público. Isso é ruim pra mim, mas não tenho como obrigá-lo”, escreveu Flávio Bolsonaro.

“Fico angustiado, querendo que tudo se esclareça logo e não paire mais nenhuma dúvida sobre minha idoneidade, pois garanto a todos que não dei e nunca darei motivos para isso. Não vou decepcionar ninguém, confiem em mim. Se Deus quiser, tudo será esclarecido em breve”, prosseguiu.

O senador eleito afirmou ainda que o relatório cita movimentações de assessores “de vários partidos, incluindo do PSOL, mas a mídia só ataca a mim”.

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