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 | Gabriella CollodettiMF
| Foto: Gabriella CollodettiMF

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é a estrela do novo vídeo do seu partido, o PSD. No meio do que ele mesmo classifica como uma briga política, Meirelles pede licença para falar do futuro da economia: ele elogia a recuperação da economia brasileira – com menção ao agronegócio, e referências à queda de juros, redução da inflação e diminuição do desemprego. E também fala sobre a retomada dos sonhos dos brasileiros, agora que o país está no rumo certo.

É um típico vídeo de candidato: estão lá a camisa azul, a fala pausada, uma breve biografia e a exaltação do trabalho.Meirelles concedeu uma coletiva em Brasília nesta quinta-feira (21) para apresentar o novo vídeo. Ele continua afirmando que não que sairá candidato em 2018, mas é difícil negar que há interesse na cadeira de presidente.

Logo de cara, Meirelles pondera que é preciso dar um passo de cada vez para sair da maior crise econômica da história. E aponta a inflação controlada, juros mais baixos, comida mais barata e redução do desemprego como os indícios de que o país está na direção certa para o crescimento. Sobrou elogio até para a liberação do FGTS das contas inativas como uma medida eficaz para fazer a economia girar nesse período de retomada do crescimento.

As reformas não ficaram de fora. Houve elogios ao atual governo – e o adendo de que o governo anterior quebrou o país, que ainda deve cuidar com oportunistas e populistas. A mensagem reforçada é de que, para que as reformas saiam do papel, só dependem de um “grande reencontro de milhões de brasileiros, que são maioria e não estão nos extremos do ponto de vista político e ideológico”.

Não é candidato, mas... 

Meirelles reforça a tecla de que não é candidato à Presidência em 2018. Mas o novo vídeo do PSD apresenta direitinho a figura: o estudante de escola pública, filho de professora, que conseguiu graduar-se em engenharia, tem um mestrado e presidiu bancos. Até comandar a virada da economia brasileira em 2003, quando assumiu o comando do Banco Central – obviamente sem nenhuma menção ao fato de que ele fez parte do governo do PT.

O ministro é retratado como alguém cuja vocação é trabalhar a favor do país e que acredita no diálogo acima das diferenças de opinião. “Durmo pouco, trabalho muito. Gosto de trabalhar’”, afirmou.

Mesmo não sendo candidato, ele defendeu três bandeiras principais: combate ao privilégio, efetividade na distribuição de renda e criação de oportunidades. Comemorou o controle da inflação e ponderou que, apesar de as contas de gás, luz e gasolina estarem mais altas, a comida está mais barata. E garantiu que vai trabalhar para ampliar conquistas e para que, “no futuro, não falte dinheiro para a aposentadoria de ninguém”, já tocando no tema da reforma da Previdência.

“Juntos, vamos continuar no caminho do cresimento, prosperidade e justiça social. É com esse espírito de esperança e com a certeza de que com a economia em ordem, o Brasil e os brasileiros podem voltar a sonhar”, fala antes de desejar feliz Natal e próspero ano novo.

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