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Depois de passar semanas sem visitar Lula, Haddad vem a Curitiba nesta quarta-feira (7) se encontrar com o ex-presidente Lula | Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Depois de passar semanas sem visitar Lula, Haddad vem a Curitiba nesta quarta-feira (7) se encontrar com o ex-presidente Lula| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad, vai se encontrar nesta quarta-feira (7) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba (PR), onde Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro após ser condenado na Operação Lava Jato. Será a primeira visita de Haddad ao ex-presidente desde o segundo turno da eleição presidencial. O último encontro aconteceu em 8 de outubro, a quase um mês atrás. 

Na segunda-feira (5), o ex-prefeito passou horas reunido com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na sede do partido em São Paulo. O tema da conversa foi o futuro de Haddad.

O que será do Haddad pós-eleição

Na semana passada, a executiva nacional do PT decidiu que o ex-prefeito de São Paulo deve ocupar o papel de líder da oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL). Haddad e o PT discutem a forma como o candidato vai cumprir a função. A possibilidade de Haddad vir a assumir a presidência do PT em julho do ano que vem, quando termina o mandato de Gleisi, é remota.

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Além disso, o PT tenta montar uma agenda de viagens pelo Brasil para o ex-prefeito ainda este ano. A forma como Haddad vai ocupar papel de destaque na oposição a Bolsonaro deve ser o tema principal da conversa entre o candidato e Lula.

Estratégia de oposição

Na semana passada, o ex-presidente disse a advogados que foram visitá-lo que, embora o PT tenha perdido a eleição, Haddad saiu da disputa maior do que entrou. Lula disse também que só depois do carnaval será possível enxergar a verdadeira cara do governo Bolsonaro e traçar uma estratégia de oposição de longo prazo. 

De acordo com Lula, o presidente eleito “não vai ser no governo a mesma pessoa que foi na campanha”. O ex-presidente espera que o sistema institucional de pesos e contrapesos imponha limites à atuação de Bolsonaro.

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