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Bolsonaro assistiu a um evento de jiu-jítsu neste domingo e falou com a imprensa sobre Mais Médicos e  a deputada Tereza Cristina | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Bolsonaro assistiu a um evento de jiu-jítsu neste domingo e falou com a imprensa sobre Mais Médicos e a deputada Tereza Cristina| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deixou sua residência, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, neste domingo (18) para assistir uma etapa de uma competição internacional de jiu-jítsu. Na ocasião, falou sobre o programa Mais Médicos e disse que alguns prefeitos demitiram propositalmente médicos brasileiros para contratar cubanos. Também afirmou que a deputada Tereza Cristina, que será ministra da Agricultura em seu governo, tem toda a sua confiança neste momento.

Reportagem publicada neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo diz que a futura ministra, uma das primeiras escolhidas para o próximo gabinete, foi mencionada na delação premiada dos executivos da JBS. Ela teria concedido incentivos fiscais e arrendado terras no Mato Grosso do Sul ao grupo na época em que era secretária de Desenvolvimento Agrário e Produção do estado.

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Questionado, Bolsonaro disse desconhecer as informações. Segundo ele, a futuro ministra tem sua confiança. “Eu também sou réu no Supremo. Devo renunciar meu mandato? Ela já foi julgada? Apenas um processo foi apresentado? Eu desconheço. Já fui representado umas 30 vezes na Câmara e não colou nenhuma. Afinal, sou ser humano e posso errar. Se qualquer ministro tiver uma acusação grave, a gente toma uma providência. No momento ela tem toda a nossa confiança”, falou em entrevista após participar da etapa do Rio de Janeiro do Grand Slam de Abu Dhabi, torneio mundial do jiu-jítsu.

Mais Médicos

Sobre o programa Mais Médicos, que Cuba abandonou na semana passada, Bolsonaro falou que o atual presidente Michel Temer está tratando da questão da saída dos médicos. “Eu não sou presidente. Dia 1.º de janeiro, após a posse, nós vamos apresentar o remédio para isso, mas o presidente Temer já está trabalhando nesse sentido”, disse.

Segundo ele, algumas prefeituras mandaram embora seus médicos brasileiros para receber um profissional cubano, com o custo assumido pelo governo federal. “Tem prefeitura que mandou o médico embora para pegar o cubano. Quer ficar livre da responsabilidade. A saúde também tem sua responsabilidade”, disse, frisando que a convocação de profissionais do Exército só é feita em caso de necessidade.

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O presidente voltou a chamar o regime de trabalho dos cubanos no Brasil de “escravidão” e afirmou que será possível substituir os profissionais se for oferecido “tratamento adequado”. “Não podemos admitir escravos cubanos trabalhando no Brasil e não podemos continuar financiando a ditadura de Cuba”, completou.

Ministro do Esporte e fusão com Educação

Bolsonaro foi questionado, ainda, sobre os ministérios do Esporte e Educação. Ele afirmou que ainda não escolheu o nome para comandar o Esporte e que a fusão com a pasta da Educação ainda não está decidida. “Eu falo uma coisa aqui e lá na frente falam que estou recuando. Estamos definindo essas coisas todas.”

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Competição de jiu-jítsu

Bolsonaro se encontrou com o cônsul geral do dos Emirados Árabes Unidos, Ibrahim Al Alawi, na etapa do Rio de Janeiro do Grand Slam de Abu Dhabi, o maior torneio mundial do jiu-jítsu, que termina neste domingo.

Ele chegou por volta de 11h30 ao evento, conversou com o cônsul, foi saudado pelas cerca de 200 pessoas que assistem às disputas e participou da premiação de três atletas. “É de extrema importância aprofundarmos nossas relações com os Emirados Árabes”, disse o presidente eleito, que recebeu um convite para visitar o país.

Antes de retornar para casa, Bolsonaro parou em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na altura do Posto 4, próximo a sua residência. Lá, acompanhado por seguranças da Polícia Federal, cumprimentou eleitores. Ele passará a tarde em casa, onde, de acordo com fotos divulgadas por sua assessoria, prepara um churrasco

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