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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas, a partir desta quinta-feira (11), para que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dê posse ao primeiro suplente do PL em São Paulo, Adilson Barroso, em razão da perda de mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Diferentemente dos senadores, os deputados federais não têm suplentes fixos. Por conta disso, o segundo suplente Coronel Tadeu (PL-SP) não é o "suplente de Zambelli", embora tenha assumido o mandato da parlamentar em junho de 2025. Na ocasião, Adilson já estava em exercício, em substituição ao deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP). Quando a mudança ocorreu, Derrite ainda estava filiado ao PL.
Agora, o PL não tem nenhum titular fora de exercício, razão pela qual Adilson, como primeiro suplente, assume a vaga de Zambelli. Assim, Coronel Tadeu sobe ao topo da lista, para substituir eventual parlamentar que perca seu mandato ou tire licença.
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Adilson foi um dos fundadores do Pen
Adilson Barroso recebeu mais de 62 mil votos nas eleições de 2022. Apesar de se candidatar por São Paulo, nasceu em Minas Novas, distrito do município de Leme do Prado (MG). O ambientalista foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (Pen) em 2012, que depois mudou de nome para Patriota. Em 2022, após baixo desempenho nas eleições, fundiu-se ao PTB, o que levou à criação do PRD. Atualmente, o partido tem 5 deputados na Câmara.
Entre 1997 e 2002, o político foi vice-prefeito de Barrinha, interior de São Paulo, cidade na qual exerceu, antes disso, o cargo de vereador pelo PTB. Em 2002, alçou ao cargo de deputado estadual pelo antigo Prona.
Durante o exercício parlamentar, foi titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O político também atuou na comissão que discutiu a alteração na legislação do imposto de renda e na Comissão Especial sobre Limite Precatório e Débitos Previdenciários.
Nas redes sociais, Adilson se define como "bolsonarista de Direita, conservador, Patriota, amigo do Pres. Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira."
O Portal Metrópoles divulgou mensagens atribuídas ao primeiro suplente, em que ele estaria pedindo votos pela cassação da deputada, com intuito de assumir em seu lugar. A Gazeta do Povo entrou em contato com Adilson e o espaço segue aberto para manifestação.
A Gazeta do Povo também entrou em contato com Coronel Tadeu (PL-SP). Ele declarou: "assumi no dia 16 de junho no lugar dela, durante o período da licença que tirou de 120 dias e já achei extremamente desconfortável. Correto é o cara ser eleito, como ela foi."
