![O jornalista Allan dos Santos criticou a ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, opinando que ela parece não se importar com a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde o dia 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal de Brasília. “Michelle não tem nenhum aval dos filhos para ela estar falando o que ela está falando. Não estava quando o Bolsonaro foi preso, está viajando o Brasil como se o Bolsonaro já estivesse morto", comentou Allan. A fala ocorre em meio à crise entre Michelle e três filhos de Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Os três criticaram Michelle por rechaçar o apoio do PL cearense ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB). A crítica ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e foi direcionada ao deputado federal André Fernandes (PL-CE), que encabeça a aproximação. "Eu adoro o André […], mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita? isso não dá. Vou falar uma coisa: nós vamos nos levantar, nós vamos nos levantar e nós vamos trabalhar para eleger o Girão", disse a ex-primeira-dama. Logo após o evento, André debateu: "A esposa do ex-presidente Bolsonaro vem aqui e diz que fizemos a movimentação errada, sendo que o próprio presidente, no dia 29 de maio, pediu para ligarmos para Ciro Gomes no viva-voz e ficou acertado que apoiaríamos o Ciro." Após a tensão, Michelle veio a público pedir perdão aos enteados, mas reiterou sua rejeição ao apoio a Ciro Gomes, dizendo que "seria o mesmo que trocar Joseph Stalin por Vladimir Lenin", referindo-se à estratégia de buscar Ciro para vencer o PT no estado nordestino. Flávio esclareceu que, em conversa com Michelle, os dois se acertaram, e que não há "nenhuma decisão tomada sobre palanques, nem no Ceará nem em nenhum outro estado."](https://media.gazetadopovo.com.br/2025/12/02114826/Allan_dos_Santos_-_Alessandro_Dantas_Agencia_Senado.jpg.webp)
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O jornalista Allan dos Santos criticou a ex-primeira-dama e presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, opinando que ela parece não se importar com a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde o dia 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal de Brasília.
“Michelle não tem nenhum aval dos filhos para falar o que ela está falando. Não estava quando o Bolsonaro foi preso, está viajando o Brasil como se o Bolsonaro já estivesse morto", comentou Allan durante o programa Conversa Timeline desta segunda-feira (1º). A Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de Michelle Bolsonaro para comentar e o espaço segue aberto.
A ex-primeira-dama tem visitado o ex-presidente na superintendência da Polícia Federal em Brasília. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, inclusive, autorizou a visita a Bolsonaro de sua filha Laura, que, por ser menor de idade, irá com Michelle. Ao mesmo tempo, a presidente nacional do PL Mulher viaja pelo país para discutir as chapas de cada estado para o Senado Federal e para os governos estaduais.
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Avaliação ocorre em meio à crise entre Michelle e filhos de Bolsonaro
A fala de Allan ocorre em meio à crise entre Michelle e três filhos de Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Os três criticaram Michelle por rechaçar o apoio do PL cearense ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB). A crítica ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e foi direcionada ao deputado federal André Fernandes (PL-CE), que encabeça a aproximação.
"Eu adoro o André […], mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita? Isso não dá. Vou falar uma coisa: nós vamos nos levantar, nós vamos nos levantar e nós vamos trabalhar para eleger o Girão", disse a ex-primeira-dama. Logo após o evento, André rebateu: "A esposa do ex-presidente Bolsonaro vem aqui e diz que fizemos a movimentação errada, sendo que o próprio presidente, no dia 29 de maio, pediu para ligarmos para Ciro Gomes no viva-voz e ficou acertado que apoiaríamos o Ciro."
Após a tensão, Michelle veio a público pedir perdão aos enteados, mas reiterou sua rejeição ao apoio a Ciro Gomes, dizendo que "seria o mesmo que trocar Joseph Stalin por Vladimir Lenin", referindo-se à estratégia de buscar Ciro para vencer o PT no estado nordestino.
Flávio esclareceu que, em conversa com Michelle, os dois se acertaram, e que não há "nenhuma decisão tomada sobre palanques, nem no Ceará nem em nenhum outro estado."
O que diz Michelle Bolsonaro
A ex-primeira-dama rebateu as falas de Allan em seu Instagram:
"Em resposta a esse vídeo, e digo que esta será a última vez que me manifesto sobre esse assunto, afirmo que o senhor que me acusa não está perto de mim nem da minha família para fazer tamanha afirmação absurda. Ele não conhece a nossa rotina, não sabe como a nossa vida virou de cabeça para baixo, muito menos compreende o meu papel como mãe, esposa e presidente do PL Mulher. E quero deixar claro que estou sempre em concordância e validada pelo meu marido, meu amor e meu líder, respeitando sempre a sua liderança.
Muitas pessoas se precipitam em julgar na ânsia de aparecer, preferindo expor sem sequer saber o que realmente está acontecendo. Meu marido me pediu que eu não cancelasse as agendas, até porque temos prazos da janela eleitoral a cumprir, além da missão de capacitar nossas lideranças, levar uma palavra de fé e esperança ao nosso povo e encorajar o povo de bem a não desistir.
Eu me desdobro entre cuidar da minha filha Laura e preparar toda a sua alimentação, que é levada diariamente, em vários horários, pelo meu amado irmão Eduardo. Se eu pudesse, estaria o dia todo ao lado do meu marido, mas infelizmente o ministro Alexandre de Moraes limitou nossas visitas, talvez duas vezes por semana e por apenas 30 minutos.
É muito fácil julgar quando se está do outro lado, sem considerar o impacto e o sofrimento que essas acusações geram. Estou apenas com a minha filha, tentando dar conta de tudo, sendo forte para apoiar o meu marido e cuidar da saúde da Laura, que nunca mais foi a mesma desde o atentado.
São dias difíceis, mas nós vamos vencer. A verdade, essa sim, vai prevalecer. Que Deus abençoe e conceda sabedoria e discernimento àqueles que falam sem saber."




