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Anderson Torres, que está de férias com a família nos Estados Unidos, foi exonerado do cargo após os atos de ontem em Brasília.
Anderson Torres, que está de férias com a família nos Estados Unidos, foi exonerado do cargo após os atos de ontem em Brasília.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, se manifestou na madrugada desta segunda-feira (9) pelas redes sociais sobre os atos de vandalismo praticados ontem na Praça dos Três Poderes em Brasília. Segundo Torres, que também é ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as invasões foram uma “insanidade coletiva”, afirmando ainda que viveu no domingo “o dia mais amargo de sua vida.”

Torres, que está de férias com a família nos Estados Unidos, foi exonerado do cargo após os atos de ontem. O ex-secretário não teria tomado medidas adequadas para impedir as invasões, mesmo ciente do protesto agendado para este domingo. Em sua publicação, ele refutou essa hipótese e negou ter sido conivente. A AGU pediu ao STF a prisão de Torres.

Veja a íntegra do comunicado:

Ontem, oito de janeiro, eu vivi, sem sombra de dúvida, o dia mais amargo da minha vida pessoal e profissional. No exterior, no segundo dia das férias há meses sonhadas pela minha família, fui surpreendido pelas lamentáveis cenas que aconteceram na Esplanada dos Ministérios na tarde de domingo.

Os ataques inimagináveis a todas as instâncias dos poderes da República brasileira foram um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história. Repudio veementemente a covardia que assistimos neste domingo.

Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil. As divergências político-ideológicas jamais podem ser usadas como combustível para agressões, de qualquer tipo.

Em um caso de insanidade coletiva como esse, há que se buscar soluções coerentes com a importância da democracia brasileira. Sempre pautei minha vida pelo respeito às leis e às instituições, fosse atuando como policial, como secretário de segurança ou como ministro da Justiça.

Nesse sentido, lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos.

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