Integrante do grupo de 32 brasileiros que foi resgatado de Gaza e recebido pelo presidente Lula, em Brasília, o palestino naturalizado brasileiro, Hasan Rabee, já defendeu ação terrorista em território israelense.
Em uma das publicações excluídas das redes sociais por Rabee, esta semana, ele defendia a explosão de ônibus em Israel. A publicação era de 2015.
Ao conceder entrevista ao Jornal Nacional, na terça-feira (13), Rabee disse que não lembrava da publicação em específico, mas não descartou ter publicado a mensagem motivado pela “raiva”. Durante a entrevista, Rabee disse que não é a favor da violência.
A publicação de 2015 resgatada pelo Jornal Nacional dizia o seguinte: “Não queremos violência, mas acho que este é o momento certo para explodir ônibus em Israel”.
Em outras publicações antigas, todas já excluídas por Rabee, o palestino naturalizado brasileiro mantinha mensagens de apoio ao terrorismo.
Hasan Rabee, de 30 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais com publicações sobre a guerra, sempre relatando fatos da perspectiva palestina.
O palestino ganhou cidadania brasileira em 2014, quando fugiu de Gaza para São Paulo, onde ganha a vida como vendendor de acessórios para celulares.
Rabee viajou para Gaza 15 dias antes do início da guerra.
Ao publicar fotos da sua chegada ao Brasil nas redes sociais, Rabee disse ter orgulho do governo petista e agradeceu ao presidente Lula pelo resgate.
Ao discursar durante o desembarque em Brasília, Rabee acusou Israel de promover um “massacre” na Faixa de Gaza.
“O que está acontecendo lá, na verdade, é um massacre. Difícil para todos vocês entenderem o que a gente passou lá. As bombas caindo por todo lado, as minhas filhas ficaram muito chocadas lá. Muito triste”, disse o Rabee ao lado do presidente Lula.
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