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Ministro Alexrande de Moraes no TSE
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro criticaram decisão do TSE sobre inelegibilidade| Foto: SECOM TSE

Deputados, senadores e lideranças da base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestaram após o voto da ministra Cármen Lúcia, que formou maioria no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinando a inelegibilidade do político por oito anos.

O filho mais velho de Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi o primeiro dos filhos de Bolsonaro a se manifestar após o resultado. Ele se referiu ao julgamento como uma “vitória moral”. “TSE deu a Bolsonaro hoje uma vitória moral! Ficou claro a todos os brasileiros que ele é uma pessoa do bem, que não merecia nem havia fundamento legal para ser INJUSTIÇADA. Julgamento parcial e por motivos pessoais. Seguiremos fortes para resgatar o Brasil das mãos sujas do PT”, destacou o senador.

O ex-vice-presidente de Bolsonaro, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) comentou o resultado do julgamento lembrando a cassação do ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). “Assim, a justiça eleitoral do Brasil se notabiliza por cassar a vontade popular, como fez com @deltanmd agora faz com @jairbolsonaro. “Oh, Tempora, Oh Mores”…”, disse o senador Mourão citando a célebre frase do estadista romano Cícero, que se traduz literalmente como "Oh os tempos! Oh os costumes!".

Já o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, general Braga Netto disse, em publicação nas suas redes sociais, que o julgamento “retirou os direitos de um homem que sempre lutou pela liberdade”. “Não apenas o direito de @jairmessiasbolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante. Meu apoio e lealdade, assim como a de milhões de brasileiros, ao nosso eterno presidente, renovam-se e fortalecem-se diante dessa injustiça, enquanto sua força cresce ainda mais”, disse Braga Netto. Braga Netto foi absolvido pela maioria do TSE no julgamento que tornou o ex-presidente Bolsonaro inelegível.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR) classificou como “absurda” a decisão da justiça eleitoral. “Absurda decisão da justiça eleitoral. O Presidente @jairbolsonaro, com amplo apoio popular, ser declarado inelegível por defender suas posições. Inversão total de valores. Covardia. Ainda dizem defender a democracia. Ah, peraí, para eles, a democracia é relativa…”, escreveu o deputado em sua conta no Twitter se referindo à uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à Rádio Gaúcha. Na entrevista, o petista relativizou a numerosas violações à democracia, aos direitos humanos e às liberdades individuais em curso na Venezuela.

Na mesma linha, o líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado Carlos Jordy (PL-RJ) destacou a menção à frase de Lula ao comentar a decisão do TSE. “‘O conceito de democracia é relativo’. Isso expressa exatamente o período q vivemos e o sentimento dos q estão aplaudindo a decisão de hoje. De tão relativizada, o q resta da democracia brasileira é uma criatura desfigurada, um monstro, com aparência, forma e espírito de ditadura”, disse o deputado Jordy.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também se manifestou por meio de sua conta no Twitter. Ele disse que é "a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar". O presidente enfatizou o esforço que o partido fará a partir de agora. “Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao Presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação. E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo”, disse Costa Neto.

O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) chamou o julgamento de aberração jurídica. “A inelegibilidade do presidente Jair Bolsonaro, que foi concretizada hoje pelo TSE, é uma grande aberração jurídica. Não há embasamento legal para tornar o maior líder da direita inelegível. É um julgamento totalmente político”, disse o deputado Nogueira.

A deputada Caroline De Toni (PL-SC) enfatizou que o fato não fará a direita brasileira retroceder. “Um julgamento político, um dos episódios mais vergonhosos da história recente do Brasil, tornou Bolsonaro inelegível. Hoje, a Justiça Eleitoral calou 58 milhões de votos. A direita não irá se apequenar, não iremos retroceder. A luta por nosso Brasil está apenas no início”, disse a parlamentar.

Apesar de não citar o julgamento, após a declaração do voto da ministra Cármen Lúcia, o ex-ministro de Bolsonaro, senador Ciro Nogueira (PP-PI) usou sua conta no Twitter para se manifestar. “Podem ferir o presente. Podem nublar o hoje, mas ninguém pode impedir o futuro. Ninguém pode proibir o amanhã. A esperança está mais viva do que nunca. A esperança de um Brasil mais soberano, de um sonho que hoje sabemos que pode ser realidade. Alguns irão dizer: só nos resta a esperança. Outros dirão: a esperança é tudo. Não precisamos de mais nada”, disse o senador.

Outro ex-ministro de Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN) divulgou um vídeo em que ele aparece prestando solidariedade e se referindo a Bolsonaro como “aquele que transformou o Brasil e despertou o amor pela pátria em todo o país”. “Como líder da oposição no Senado, tenho a responsabilidade de defender o legado econômico que nos tirou da maior recessão de nossa história [...]. Vamos continuar unidos em torno dessas ideias, que são um legado para as futuras gerações”, disse o senador também indicando lealdade ao ex-presidente.

O senador Jorge Seif (PL-SC), que foi secretário da Pesca durante o governo Bolsonaro, destacou que a condenação foi contra “um homem que não tem um crime de corrupção”. “O senhor [ex-presidente Bolsonaro] fez muitas lideranças no Brasil e o seu legado não termina. O senhor é o maior líder político que o Brasil tem, especialmente da direita. [...] Conte conosco. Estamos com o senhor, e acima de tudo estamos com os brasileiros de bem e do bem. Não podemos perder nossa fé nem nossa esperança, porque essa esperança e essa fé que Bolsonaro despertou e semeou em cada um de nós está viva como nunca”, disse o senador em vídeo.

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