Segundo dados da XP/Ipespe, a alta na reprovação de Bolsonaro é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres, que ganham até dois salários mínimos.
Segundo dados da XP/Ipespe, a alta na reprovação de Bolsonaro é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres, que ganham até dois salários mínimos.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Foi divulgada nesta segunda-feira (8) uma nova pesquisa realizada pela XP/Ipespe para avaliar a gestão do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento, a aprovação do chefe do poder executivo nacional teve uma leve queda no último mês, oscilando de 32% em janeiro para 30% em fevereiro os que avaliaram o governo federal como bom ou ótimo. A pesquisa aponta também uma alta na taxa de reprovação de Bolsonaro. O grupo dos que consideram a administração do governo federal ruim ou péssima passou de 40% em janeiro para 42% neste mês. Segundo dados da XP/Ipespe, a alta na reprovação é impulsionada principalmente pelo grupo dos mais pobres (entre os que ganham até dois salários mínimos ela saltou de 39% para 45%) e pelas regiões Norte-Centro-Oeste (32% para 40%) e Nordeste (43% para 48%).

O levantamento mostra também uma piora na avaliação de Bolsonaro na atuação durante a pandemia, oscilando de 52% para 53% os que a veem como ruim ou péssima. A avaliação positiva do presidente no combate à pandemia (22%) é pior que a de governadores (39%) e que a de prefeitos (41%). Já sobre o auxílio emergencial, 53% acham que o governo deveria criar outro benefício semelhante por mais alguns meses e 17% acham que o Bolsa Família deveria ser ampliado. Quase a metade da população (49%), no entanto, acha que o governo não fará uma coisa nem outra. Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.