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Presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA); e a relatora Eliziane Gama (PSD-MA).
Presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA); e a relatora Eliziane Gama (PSD-MA).| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União-BA), disse que “nem governo, nem oposição” estão interessados em prorrogar os trabalhos da comissão. A declaração foi dada em entrevista à imprensa durante o intervalo da sessão desta quinta-feira (24).

Maia adiantou que "a expectativa é que sejam 12 reuniões até o encerramento em 17 de outubro", com o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

“A minha ideia é que a gente faça um acordo de procedimento entre governo e oposição que possa identificar quais são os depoimentos mais importantes e fecharmos esse período de depoimento”, explicou ele. “Vamos aprovar apenas os requerimentos daqueles que efetivamente serão ouvidos”.

A conciliação que Arthur Maia busca para essa fase final da comissão pode não ser atingida. Durante essa semana, a CPMI foi marcada por desentendimentos e gritos. Na terça, a sessão foi cancelada após uma reunião tensa com desentendimentos entre o deputado Marco Feliciano (PL-SP) e a relatora Eliziane.

O presidente da CPMI também negou que privilegie a base governista ou a senadora Eliziane Gama na definição da pauta. " A relatora apresentou uma lista com cerca de 90 requerimentos, reduzimos para o que era consensual. Ninguém mais do que eu tem lutado e trabalhado para aprovar os requerimentos da oposição. Tenho feito um esforço imenso, porque entendo que, para que nossa CPMI tenha credibilidade, é preciso que haja aprovação dos requerimentos da oposição e do governo. Mas não posso me sobrepor à maioria", disse.

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