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Déficit de hospedagem

Barcos da Previdência serão usados como alojamento alternativo na COP 30 em Belém

Navios de luxo na COP 30
Navios de cruzeiro também serão opções de hospedagem para comitivas estrangeiras na COP 30. (Foto: Raphael Luz/Agência Pará)

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Durante a COP 30, de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), os PREVbarcos, embarcações da Previdência Social, serão utilizados como alojamento para os participantes. A iniciativa é uma das tentativas do governo federal para aliviar a pressão sobre a rede hoteleira local, que enfrenta riscos de sobrecarga e aumento dos custos.

Os PREVbarcos funcionam regularmente como agências móveis da Previdência Social, atendendo comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas em áreas remotas da região, transportando serviços às populações por meio fluvial. Para a COP 30, esses barcos ficarão atracados próximos ao centro do evento, com seus atendimentos tradicionais à população suspensos temporariamente.

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Cada embarcação pode acomodar até 34 pessoas, totalizando 68 vagas disponíveis com as duas unidades. As instalações são básicas, mas contam com banheiro e cozinha, condições essenciais para a estadia dos participantes. O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT-PE), revelou à CNN Brasil que reservou uma das acomodações para seu uso e convidou outros ministros, como Marina Silva (Rede-AC), ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que ainda não confirmou presença nas embarcações.

Além dos PREVbarcos, o governo federal contratou dois navios de cruzeiro para reforçar a capacidade hoteleira durante a COP 30. O MSC Seaview e o Costa Diadema disponibilizarão cerca de 3.900 cabines e poderão acomodar até 6 mil pessoas. Essas embarcações ficarão ancoradas no porto de Belém, complementando a oferta de hospedagem da cidade para os participantes do evento.

Conforme o secretariado da Convenção sobre Mudança Climática da ONU (UNFCCC), a menos de três meses para a COP 30, 90% das delegações ainda não conseguiram acomodações. A maior queixa são os altos preços praticados por hotéis e proprietários de imóveis em Belém.

Na sexta-feira (22), o governo brasileiro reiterou que não poderá subsidiar a hospedagem de delegações estrangeiras e sugeriu que a ONU eleve o auxílio financeiro para que as nações possam participar da conferência.

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