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Em publicação nas redes sociais, nesta terça-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu o apoio que tem recebido nos últimos dias por ocasião de sua internação e disse que está “buscando forças” para se recuperar da cirurgia no intestino delgado, feita às pressas após fortes dores abdominais.
“Permaneço concentrado no processo de recuperação, que pelo que entendo foi o procedimento mais invasivo que aconteceu, buscando forças para levantar da cama mais uma vez, após enfrentar a sexta cirurgia decorrente da facada sofrida por um antigo integrante do PSOL, aliado histórico do PT”, escreveu Bolsonaro na publicação.
“Sou imensamente grato a Deus por aquilo que considero mais um milagre em minha vida. Agradeço também ao povo brasileiro pela fé e pelas orações que tenho recebido, à minha esposa, filhos, família, aos amigos e aos profissionais de saúde que, com carinho e dedicação, têm me amparado nesse caminho. Tenho certeza de que, sem todos esses pilares, eu não teria a chance de me sentir como me sinto agora: com disposição e enorme vontade de voltar a andar e trabalhar, sempre ouvindo de perto o sentimento do povo brasileiro”, continua o ex-presidente.
Na mensagem, Bolsonaro destaca a orientação médica sobre a importância das primeiras 48 horas após a cirurgia, que foi realizada no domingo (13).
“Esse é o período em que os órgãos que foram manipulados durante o procedimento de mais de 12 horas começam a desinflamar, permitindo observar os primeiros sinais de uma real situação”, explicou.
Bolsonaro destacou que, por orientação médica, as visitas estão restritas apenas a familiares e profissionais de saúde.
“Isso é essencial para evitar conversas e estímulos que possam causar dilatação e até mesmo descolamento da parede abdominal — riscos que precisam ser evitados com máxima cautela frente ao enfrentado na sala de cirurgia”, informou.
Recuperação delicada
Segundo informações da equipe médica, a recuperação de Bolsonaro será delicada e novas aderências intestinais podem se formar no futuro. Apesar disso, os médicos não esperam uma nova cirurgia no curto prazo.
A crise de saúde teve início na sexta-feira (11), quando Bolsonaro foi internado em decorrência de complicações das diversas cirurgias a que foi submetido nos últimos anos por causa da tentativa de assassinato que sofreu em 2018.
Durante agenda no estado do Rio Grande do Norte (RN), o ex-presidente sentiu fortes dores abdominais e buscou atendimento de urgência no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz (RN).
Posteriormente, foi transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. No sábado (12), seguiu para Brasília em UTI aérea, onde foi internado e passou pela operação.








