O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou os seus seguidores para participarem de um ato público marcado para o último domingo de fevereiro (25), às 15h, na Avenida Paulista, em São Paulo, com o propósito de "defender o Estado democrático de direito", vestindo verde e amarelo.
Ele anunciou que ele encabeçará a manifestação com o propósito de rebater todas as acusações que tem enfrentado nos últimos meses, em especial no contexto da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro é um dos alvo dessa mais nova operação da PF deflarada na quinta-feira (8) com objetivo de investigar suposta tentativa de golpe de Estado, na qual o ex-presidente seria o mentor.
Os agentes federais executaram 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e os seus apoiadores mais próximos, incluindo o presidente de seu partido, Valdemar da Costa Neto. As ações parte da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que traria indícios de suposta trama para mantê-lo na Presidência.
No vídeo que fez usando uma camisa da Seleção Brasileira, divulgado nas redes sociais dele e de apoiadores, Bolsonaro fez um apelo aos seus seguidores, solicitando que não levem cartazes ou faixas "contra quem quer que seja" à manifestação da Avenida Paulista, receoso de retaliações adicionais do STF. Além disso, ele incentivou as pessoas que comparecerem usando as cores da bandeira do Brasil.
O ex-presidente expressou na conclusão de sua breve mensagem o seu desejo de capturar uma "fotografia" durante o evento para "mostrar ao Brasil e ao mundo" a união do povo brasileiro, as suas preocupações e o compromisso com os valores de "Deus, pátria, família e liberdade". O vídeo foi compartilhado por congressistas que apoiam Bolsonaro, amplificando a convocação para o ato.
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