O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quinta (12), as prisões e condenações de manifestantes envolvidos nos atos de 8 de janeiro que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Em um discurso realizado durante uma feira agropecuária em Chapecó (SC), Bolsonaro questionou as punições impostas pela Justiça e pediu que “essas pessoas fiquem livres dessa tornozeleira”, e que “aquelas que foram condenadas a até 17 anos de cadeia fiquem livres dessa pena”. Para ele, o uso do dispositivo é “algo que realmente choca pela violência, pela maldade como trataram essas pessoas”.
“Alguns poucos acham que me calando, calam a nação. Não, ao longo de quatro anos nós, juntos, plantamos as sementes”, disse. Na viagem à cidade catarinense, Bolsonaro foi acompanhado pelo governador Jorginho Mello (PL) e pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ambos apoiadores.
Ele afirmou que “alguns erraram ao invadir um prédio público”, mas criticou as condenações com penas severas, enfatizando a importância de respeitar o devido processo legal e individualizar a conduta de cada um.
Bolsonaro destacou que “se queremos viver numa democracia, [devemos] respeitar a lei" e que, sob sua presidência, esses acontecimentos não teriam ocorrido.
O ex-presidente ainda pediu resiliência aos seus apoiadores por não ter sido reeleito na eleição do ano passado que levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência. De acordo com ele, “ganhar ou perder faz parte da vida de quem disputa”. Ele afirmou, ainda, que o futuro do Brasil não depende de uma única pessoa, mas de todos.
“Passará esse momento, tenho certeza que brevemente o país voltará à sua normalidade”, pontuou.
Ainda durante o discurso, Bolsonaro prestou solidariedade aos israelenses e condenou a ação do Hamas. “Não aceitamos o terrorismo, não aceitamos ditadura. Nós somos o bem”, completou.
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