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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), participou de uma solenidade no Palácio Iguaçu, em Curitiba, na tarde desta sexta-feira (10), em sua primeira visita à cidade desde que tomou posse. No mesmo dia, poucas horas antes, esteve em Foz do Iguaçu, assinando a ordem de serviço para a construção de uma nova ponte entre o Brasil e Paraguai.Na capital paranaense, onde chegou por volta das 16h40, a missão de Bolsonaro foi dar início ao funcionamento do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul), estrutura inaugurada em dezembro do passado pelo então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
O presidente Jair Bolsonaro diz que já pediu “lista de nomes, com justificativas” de policiais para conceder indultos.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado, 31, em almoço com jornalistas, que o indulto que irá conceder incluirá perdão a policiais envolvidos nos casos de Eldorado dos Carajás, no massacre de Carandiru e também no sequestro do ônibus 174, ocorrido no Rio de Janeiro, em 2000. "Os que se enquadrarem no indulto, eu vou dar. Estou pedindo a policiais de todos os Estados uma lista de nomes, com justificativas", afirmou.

Questionado se daria indulto também aos comandantes ou apenas ao comandados de operações em que policiais militares foram condenados por sua atuação, ele disse que, se puder, perdoará também os líderes. "Se o comandante do Carandiru (coronel Ubiratan Guimarães) estivesse vivo, eu dava indulto pra ele também", completou.

Na sexta-feira (30), Bolsonaro já havia dito que está planejando conceder a medida para policiais. Ele tinha afirmado que iria incluir "nomes surpreendentes" e que muitos policiais, civis e militares, foram condenados "por pressão da mídia".

Os três casos citados por ele nesse sábado tiveram ampla repercussão na imprensa. No episódio que ocorreu na capital carioca, o sequestrador, depois de capturado, foi colocado em um carro da polícia, mas chegou morto ao hospital. As investigações mostraram que ele foi asfixiado por PMs.

O massacre de Eldorado do Carajás foi em abril de 1996, quando sem-terras marchavam em direção a Belém em um protesto contra a demora da desapropriação de terras. Houve conflito e PMs revidaram com tiros. Além dos 19 mortos, o combate deixou mais de 60 feridos. Já o massacre de Carandiru foi uma chacina ocorrida em um presídio em São Paulo, em 1992, e deixou mais de cem mortos.

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