Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Punhal Verde e Amarelo

Bolsonaro diz que suposto plano para matar Moraes e Lula é “infantil”

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL)
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Ouça este conteúdo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como "infantil" o suposto plano para matar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), intitulado “Punhal Verde e Amarelo”. Segundo a PF, o plano seria colocado em prática pelos militares "kid pretos" e era uma das etapas para o hipotético golpe de Estado.

"Pelo que eu vi lá [trata-se de um] plano infantil, pô. Sequestrar, envenenar.. Tem policial vendo a gente aqui. Vou sequestrar alguém e envenenar, toma um copinho de chumbinho. Tá de sacanagem, pô. Coisa infantil", afirmou Bolsonaro em conversa com jornalistas no Aeroporto de Brasília. As declarações do ex-presidente foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

O ex-presidente também comparou o plano “Punhal Verde e Amarelo” com a facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018 e relembrou que sofreu uma tentativa de homicídio.

VEJA TAMBÉM:

"Eu sofri uma tentativa de homicídio. Não esses três que estão o tempo todo se arvorando aí... 'Ah tem um plano aí, Punhal Verde e Amarelo'. O cara com quem acharam esse plano não foi ouvido. Ele tem que dizer que que é aquele negócio lá", afirmou Bolsonaro.

Em 2024, a Polícia Federal concluiu a investigação que apurava a facada contra Bolsonaro e afirmou que o autor do atentado, Adélio Bispo, agiu sozinho. Em nota, a corporação disse que “houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso” e pediu o arquivamento do inquérito policial.

Em 2019, o agressor foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, acabou considerado inimputável.

No entanto, Bolsonaro afirmou que o atentado foi promovido “por um militante de esquerda” e salientou que também foi “um atentado à democracia”.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.