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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como "infantil" o suposto plano para matar autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), intitulado “Punhal Verde e Amarelo”. Segundo a PF, o plano seria colocado em prática pelos militares "kid pretos" e era uma das etapas para o hipotético golpe de Estado.
"Pelo que eu vi lá [trata-se de um] plano infantil, pô. Sequestrar, envenenar.. Tem policial vendo a gente aqui. Vou sequestrar alguém e envenenar, toma um copinho de chumbinho. Tá de sacanagem, pô. Coisa infantil", afirmou Bolsonaro em conversa com jornalistas no Aeroporto de Brasília. As declarações do ex-presidente foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
O ex-presidente também comparou o plano “Punhal Verde e Amarelo” com a facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018 e relembrou que sofreu uma tentativa de homicídio.
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"Eu sofri uma tentativa de homicídio. Não esses três que estão o tempo todo se arvorando aí... 'Ah tem um plano aí, Punhal Verde e Amarelo'. O cara com quem acharam esse plano não foi ouvido. Ele tem que dizer que que é aquele negócio lá", afirmou Bolsonaro.
Em 2024, a Polícia Federal concluiu a investigação que apurava a facada contra Bolsonaro e afirmou que o autor do atentado, Adélio Bispo, agiu sozinho. Em nota, a corporação disse que “houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso” e pediu o arquivamento do inquérito policial.
Em 2019, o agressor foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, acabou considerado inimputável.
No entanto, Bolsonaro afirmou que o atentado foi promovido “por um militante de esquerda” e salientou que também foi “um atentado à democracia”.





