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O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) em live feita nas redes sociais. Foto: Marcos Corrêa/PR| Foto:

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tem mais de 27 milhões de seguidores em suas redes sociais. Isso o torna o quarto líder mundial mais seguido, quando consideradas suas contas no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.

Levantamento feito pela Bites, empresa que analisa e mapeia dados digitais, e publicado pelo Poder 360 em abril traz a lista com os 12 líderes mais "seguidos" do mundo. Desde a publicação do estudo, Bolsonaro ganhou alguns seguidores, mesmo assim continua na quarta colocação.

O número um da lista é o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, que acumula mais de 112 milhões de seguidores. Depois vem o presidente norte-americano, Donald Trump, com mais de 96 milhões. Na terceira posição está Recep Erdogan, presidente da Turquia com mais 28 milhões de seguidores.

Campeão de interações

Apesar de ter menos seguidores, o presidente conseguiu o dobro de interações nas redes sociais que Trump e Modi, e tem o maior número de arquivos indexados, de acordo com a pesquisa.

De acordo com o levantamento da Bites, Bolsonaro lidera no número de publicações – o período escolhido para análise foram os 100 primeiros dias de governo – com 1.634 postagens.

O presidente concentra também uma das maiores taxas de indexação no Google Brasil, no primeiro trimestre do governo ele aparece em 49 milhões de arquivos mapeados, diz a pesquisa. E foi a 20ª palavra mais consultada na plataforma.

Pódio de "influencers" políticos é conservador

Bolsonaro assim como Trump, com quem disse ter muito em comum, realmente agem de formas bastante parecidas nas redes sociais. Normalmente miram nos opositores ou em parte da imprensa que classificam como "fake news".

Trump, por exemplo, usou o twitter para declarar apoio ao povo da Venezuela na última terça (30). Logo depois fez uma série de mais de 50 retuítes contra o democrata Joe Biden, que já afirmou irá concorrer nas próximas eleições à presidência americana.

O também controverso, Recep Erdogan, presidente conservador da Turquia, exerce o poder no país há 15 anos e usa o Twitter com frequência. No entanto, ao contrário de Trump e Bolsonaro, declara apoio a Nicolás Maduro. Em dezembro de 2018, Erdogan visitou Caracas.

Narendra Modi, campeão de seguidores, é considerado um político conservador da direita hindu. Uma reportagem do The New York Times mostrou que, após ser eleito em 2014, a política de Modi contribuiu para aprofundar os conflitos com muçulmanos e houve um aumento no discurso de ódio.

Número de usuários das redes socias

Até abril de 2019 os países com maior número de usuários do Twitter foram: Estados Unidos (49 milhões), Japão (38 milhões) e Reino Unido (14 milhões), de acordo com o portal “Statista” que reúne dados sobre estatísticas.

O Brasil aparece na sexta posição com 8,57 milhões de usuários do microblog, a Turquia em sétimo com 8,56 milhões, seguido da Índia com 7,86 milhões.

A maior quantidade de seguidores de Trump, por exemplo, está no Twitter, mesma situação do primeiro ministro indiano. Apesar da enorme diferença de usuários do microblog entre os países.

A Índia, no entanto tem o maior número de pessoas que usam o Facebook, são 260 milhões. Seguido dos Estados Unidos com 190 milhões e do Brasil, em terceiro com com 120 milhões.

Polêmicas

Com o uso intenso das redes sociais, principalmente do Twitter, Bolsonaro também causa algumas polêmicas. No carnaval, por exemplo, a postagem do “golden shower” causou mal estar e críticas ao presidente.

Mais recentemente, na última terça (30), uma publicação do presidente sobre a Venezuela foi "corrigida" por Rodrigo Maia. “A situação da Venezuela preocupa a todos. Qualquer hipótese será decidida EXCLUSIVAMENTE pelo Presidente da República, ouvindo o Conselho de Defesa Nacional. O Governo segue unido, juntamente com outras nações, na busca da melhor solução que restabeleça a democracia naquele país”, disse o presidente.

A informação foi rebatida (com uma “ressalva respeitosa”) pelo presidente da Câmara dos Deputados: “Em relação ao tuíte do presidente Jair Bolsonaro sobre a situação da Venezuela, é importante lembrar que os artigos. 49, II c/c art. 84, XIX; c/c art. 137, II da Constituição Federal precisam ser respeitados.”

“E eles determinam que é competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar uma declaração de guerra pelo Presidente da República”, explicou Maia, que também ressaltou não ter interesse em conflito com o presidente.

Confira os políticos com mais seguidores nas redes sociais, segundo a Bites:

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