Na sua chegada ao Senado Federal nesta quarta-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse esperar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) leve em conta a decisão que a própria Corte tomou em 2017 envolvendo a chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
Ele lembrou que a acusação que sofre, de reunião com embaixadores, é a mesma imputada a ex-presidente e, por isso, deveria se respeitar a jurisprudência.
"Me reuni com os embaixadores em junho, fora do período eleitoral, e exerci uma função que é de competência privativa do presidente da República", disse.
Segundo ele, a orientação dos diplomatas continuou sendo a de reconhecer imediatamente o ganhador das eleições.
Por fim, lembrou que o placar em favor de Dilma, de 4 a 3, teve como voto decisivo o do ministro Gilmar Mendes, que expressou não ser "o caso de o TSE cassar o mandato de ninguém , muito menos presidente da República".
"Caberia ao ministro Alexandre de Moraes seguir os que outros presidentes do tribunal decidiram, me absolver e arquivar o processo", disse.
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