A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil – AMEBRASIL emitiu uma carta aberta onde se manifesta contra o uso de forma disfuncional das polícias militares por parte de governadores.
A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil – AMEBRASIL emitiu uma carta aberta onde se manifesta contra o uso de forma disfuncional das polícias militares por parte de governadores.| Foto:

A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil – AMEBRASIL emitiu uma carta aberta na segunda-feira (23) onde se manifesta contra o uso de forma disfuncional das polícias militares por parte de governadores. Em nota, a entidade afirma que às Forças Militares Estaduais compete a segurança e ordem pública conforme mandamento da Constituição. “Afora essas missões ainda lhes são atribuídas, no campo da defesa interna ou no caso de ruptura institucional (estado de sítio ou de defesa), compor o esforço de mobilização nacional para a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e garantir a lei e a ordem. Nesses casos as polícias militares serão automaticamente convocadas pela força terrestre federal para atuarem nesse contexto como força auxiliar e reserva do Exército”, diz a associação.

“Nossas instituições seguem e obedecem rigorosamente a lei e não as vontades político-partidárias que tentam nos relegar ao plano de milícias eleitorais ou guardas pretorianas. Nossa bússola é a lei, o nosso cliente é o cidadão e a nossa principal missão é a paz social. Nosso laço institucional na defesa da pátria com a força terrestre brasileira (Exército) é indissolúvel e não está sujeito ao referendo de nenhum governador, partido político ou qualquer outra ideologia que não seja a proteção da pátria, da segurança e da soberania. Somos regidos pelo império da lei, da vida e da preservação do patrimônio dos nossos cidadãos, sempre mirando a proteção dos valores, costumes e objetivos nacionais permanentes que edificaram a nação brasileira como um país livre e democrático”, termina o comunicado, assinado pelo coronel da reserva do Distrito Federal, Marcos Antônio Nunes de Oliveira.