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O coronel Marcelo Blanco, ex-assessor de Logística do Ministério da Saúde, que depõe nesta quarta-feira (4) na CPI da Covid do Senado, afirmou que sua atuação no processo de compra de vacinas se resumiu a prestar auxílio a interessados que gostariam de adquirir imunizantes para aproveitamento pelo setor privado.
Blanco disse que conversou com o policial Luiz Dominguetti, representante da empresa Davati, para indicá-lo a "procurar os meios oficiais" no Ministério da Saúde. A compra de vacinas pelo setor privado esteve em debate no início do ano após um projeto de lei sobre o tema ser aprovado pela Câmara dos Deputados. A proposta previa que empresas poderiam adquirir e utilizar os imunizantes, desde que a metade da carga fosse destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O coronel entrou no radar da CPI após ter sido citado por Dominguetti, que depôs à comissão, como um dos participantes do jantar em que o representante da Davati teria recebido um pedido de propina de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.
