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Secretários de Saúde

Conass sugere que vacinação de crianças pode ocorrer sem exigência de prescrição médica

Vacinação
Conselho Nacional de Secretários de Saúde rebate ministro Marcelo Queiroga sobre exigências para vacinação de crianças contra a Covid-19. (Foto: Antonio Lacerda/EFE)

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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) se manifestou contrariamente a afirmações feitas pelo ministro Marcelo Queiroga sobre a vacinação de crianças contra a Covid-19. Na noite de quinta-feira (23), Queiroga afirmou que a imunização para a faixa etária de 5 a 11 anos será autorizada no país, mas apenas mediante prescrição médica e termo de consentimento dos pais. Nesta sexta (24), o conselho de secretários divulgou posicionamento em que rebate a necessidade de documento médico recomendando a dose, dando a entender que os estados podem vir a não exigir este tipo de protocolo.

O Conass defende ainda que a segurança e eficácia do uso pediátrico da vacina é apontado "por cientistas do mundo inteiro" e que campanhas de vacinação infantil promovidas no país garantiram a erradicação de diversas doenças, como a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. "Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos", completa o texto.

O documento foi escrito no formato de uma "carta às crianças do Brasil" e é assinado pelo presidente da entidade, Carlos Lula. Nela, escreve que "infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus", em alusão a outra declaração do ministro da Saúde, que afirmou não haver patamar de mortes de crianças que implica em decisões emergenciais, ao defender a realização de consulta pública aberta nesta quinta e que estica a tomada de decisão até janeiro.

Em 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso de vacina da Pfizer para a imunização de crianças no país. A decisão, entretanto, não significa autorização para a aplicação, que cabe ao Ministério da Saúde.

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